Documentário Suape desenvolvimento para quem?


Documentário traz uma reflexão acerca dos conflitos socioambientais em Suape   
O documentário Suape: desenvolvimento para quem?, dirigido por Mariana Olívia e roteiro elaborado junto a pesquisadora Lia Giraldo, apresenta alguns dos impactos e injustiças socioambientais gerados no entorno do Complexo Portuário de Suape, principalmente com a retomada de investimento através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que financiou a construção de novas indústrias e empreendimentos como a Refinaria Abreu e Lima, Os Estaleiros Promar e Atlântico Sul e a Petroquímica.  
A produção do documentário aconteceu no período de 2011 e 2015, sendo uma parte dos resultados da pesquisa “Estratégias de Comunicação para a construção de territórios sustentáveis no contexto da cadeia produtiva do petróleo em Pernambuco – uma abordagem de saúde ambiental”, desenvolvida pela equipe do Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães ligado à Fiocruz. O filme recebeu financiamento da Coordenadoria de Cooperação Social/Presidência da Fundação Oswaldo Cruz/Rio de Janeiro, através do Edital 01/2009 e do Edital Universal CNPq Nº 14/2013, através do projeto “Vulnerabilidade socioambiental relacionada à exposição química nos territórios de desenvolvimento das cadeias produtivas de petróleo e agricultura”  
Ao redor do Complexo Portuário de Suape, vivem comunidades que lutam para terem sua moradia e sua identidade reconhecidas. Utilizando de forma unilateral o conceito de desenvolvimento, as empresas cometem injustiças com a população local. Enquanto na mídia tradicional a maioria das notícias está relacionada ao crescimento econômico de Pernambuco, famílias que vivem no território daquela região há décadas sofrem com a desterritorialização do local, além de enfrentarem outros problemas de caráter ambiental e de saúde. O documentário busca questionar tais ações e mostrar a realidade das pessoas que vivem em Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, cidades onde o complexo industrial está instalado.    
O filme conta com depoimentos de moradores, entidades e pesquisadores, que trazem um rico debate acerca das consequências do desenvolvimento na região, perspectivas para o futuro, além de abordar questões relacionadas ao bem-estar da população local.   
Lançamento oficial:  
O lançamento oficial foi realizado no 30 de setembro de 2015, às 19h, no Teatro Apolo, Recife Antigo, com um cine debate acerca da temática com a participação de Mariana Olívia, Lia Giraldo (Fiocruz PE), Nivete Silva (Fórum Suape) e Edinaldo Freitas – Representante da Colônia de Pescadores Z8 – Cabo de Santo Agostinho.  
O documentário também integrou diversos festivais e outros cinedebates em diferentes espaços envolvendo academia, movimento e controle social e serviços do SUS.



 
Ficha Técnica:
 
Gênero: Documentário
Duração: 28 min
Ano: 2015  
Direção: Mariana Olívia
Roteiro: Mariana Olívia e Lia Giraldo
Câmera: Mariane Bigio, André Hora, Jean Santos, Taciana Oliveira, Luara Olívia, Mariana Olívia
Produção/assistente de direção: Lorena Albuquerque
Edição: Filipe Mendes e Taciana Oliveira
Som direto: Dandara Oliveira e Lucas Caminha
Assistente de Produção:  Aline Gurgel
Pesquisadoras Fiocruz PE: Lia Giraldo, Idê Gurgel, Aline Gurgel e Mariana Olívia
Trilha Sonora original: Mário Sérgio
                                        Temas  “Suape” e “Estaleiro”
Assessoria de imprensa: Maria Eduarda Barbosa e Josimar Correia

3. Identificação do tipo experiência

Esta experiência é/foi realizada no Brasil?Sim

Selecione o tipo de experiênciaComunicação

Qual(is) o(s) produto(s) da comunicação?Vídeo/documentário/filme

Insira arquivo com o produto da comunicação, se houver

  • 44813322
  • application/pdf
  • media/documents
  • frm_experiencia-q2-bmq-6rrcm-1ee0f9b5-3c39-4344-9427-0fb9ca747804.pdf

Meio(s) de comunicação utilizado(s)

  • Digital/internet
  • Impresso
  • Outro

4. Sujeitos

Você considera que a experiência tem uma atuação em Rede? Sim

Sexo - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • Feminino
  • Masculino

Cor ou raça - indique o(s) grupo(s) que participa(m) da experiência

  • Branca
  • Preta
  • Parda

6. Localização e abrangência espacial

Esta experiência está sendo cadastrada pelo celular (via aplicativo ODK Collect)? Não

7. Práticas em saúde e agroecologia

Águas e saneamentoGestão de resíduos

Práticas Agroalimentares (produção/beneficiamento/consumo)Outra

Outras práticas não especificadas nas opções anteriores Vigilância Popular em Saúde

Esta prática é considerada uma tecnologia social pelos protagonistas da experiência? Sim

O que estimula a adoção dessa(s) prática(s)?

  • Rodas de conversa e oficinas
  • Participação em redes de aprendizados e conhecimentos
  • Intercâmbio/vivência
  • Curso de capacitação e treinamento

8. Políticas públicas

Caso a experiência tenha acessado uma ou mais políticas públicas brasileiras, indiqueOutra

Qual outra?Saúde do Trabalhador e da trabalhadora e População do Campo da floresta e das águas.

9. Resistências e ameaças

Algo ameaça esta experiência?

  • Violência de gênero (contra mulher, LGBTQIAP+fobia)
  • Sucessão geracional frágil ou inexistente
  • Disputa territorial ou dificuldade de acesso ao território
  • Violência do Estado
  • Racismo
  • Contaminação/poluição ambiental

Há conflito(s) ambiental(is) no(s) território(s) onde essa experiência acontece?Sim

Indique o(s) município(s) e respectiva(s) Unidade(s) Federativa(s) onde acontece o conflitoCabo de Santos Agostinho e Ipojuca ambos em Pernambuco

Grupo(s) social(is) atingido(s) pelo conflito ambiental

  • Trabalhadoras/es rurais sem terra
  • Quilombolas
  • Ribeirinhas/os
  • Pescadoras/es artesanais

Atividade(s) geradora(s) do conflito

  • Barragens e hidrelétricas
  • Petróleo e gás
  • Construção civil

Impactos Socioambientais da(s) atividade(s)

  • Alteração no ciclo reprodutivo da fauna
  • Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território
  • Assoreamento de recurso hídrico
  • Contaminação ou intoxicação por substâncias nocivas
  • Exploração no trabalho
  • Desmatamento
  • Exploração sexual
  • Falta/irregularidade na autorização ou licenciamento ambiental
  • Falta/irregularidade na demarcação de território tradicional
  • Falta de saneamento básico
  • Invasão/dano a área protegida ou unidade de conservação
  • Mudanças climáticas
  • Poluição do solo
  • Poluição sonora
  • Poluição atmosférica
  • Urbanização desordenada
  • Poluição de recurso hídrico
  • Precarização/riscos no ambiente de trabalho

Possíveis danos à saúde decorrentes da atividade e/ou do conflito

  • Fome
  • Doenças respiratórias
  • Insegurança alimentar e nutricional
  • Violência - lesão corporal
  • Obesidade
  • Suicídio
  • Violência psicológica/assédio
  • Violência - assassinato
  • Violência sexual/abuso
  • Doenças transmissíveis
  • Acidentes
  • Piora na qualidade de vida
  • Contaminação química
  • Falta de atendimento médico
  • Desnutrição
  • Alcoolismo e/ou uso problemático de outras drogas
  • Doenças não transmissíveis ou crônicas

A experiência aqui cadastrada está envolvida nesse(s) conflito(s) ambiental(is)? Sim, a experiência contribui para o enfrentamento do conflito

11. Estratégias de Comunicação e Anexos

Que tipo(s) de ferramenta(s) utiliza para divulgar a experiência e se comunicar com os envolvidos?

  • E-mail
  • Facebook/Messenger
  • Instagram
  • Whatsapp/Telegram
  • Site