Rede de Intercambio de Sementes – RIS

A Rede de Intercambio de Sementes (RIS) atua desde a década de 1990 na microrregião de Sobral e Itapipoca. Nasceu com o intuito de preservar as sementes manejadas pelas famílias ao longo das gerações possibilitando, também, a organização coletiva de agricultores(as) familiares, assentados(as) da reforma agrária e comunidades quilombolas. A Rede é composta por 45 diferentes organizações incluindo sindicatos de trabalhadores(as) rurais, cooperativas, associações comunitárias, organizações não governamentais e grupos informais de jovens e mulheres. Seu espaço de atuação compreende, atualmente, 11 municípios.Uma das principais estratégias de atuação da RIS são as Casas de Sementes, gestionadas e acompanhadas por seus sócios e pelas organizações integrantes da Rede. Merece destaque a expressiva participação das mulheres na formação e manutenção das Casas de Sementes, em um percentual estimado em cerca de 50% do quadro social. Registra-se, ainda, a existência no âmbito desta articulação, de 10 grupos de mulheres e 11 grupos de jovens, que desenvolvem atividades diversas. Para além de seu território de atuação, a RIS se articula com o Fórum de Convivência com o Semiárido Ceará, a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES). Conta também com o apoio da EMBRAPA Caprinos e da ONG Instituto Carnaúba em suas ações de capacitação.

Informações sobre o Projeto Ecoforte nesta rede

O Projeto Ecoforte foi executado no mesmo território da Rede de Intercâmbio de Sementes. A entidade proponente do Projeto Ecoforte foi a Cáritas Diocesana de Sobral. O valor total do Projeto é de R$ 1.149.137,67. O Projeto beneficiou diretamente 1.452 pessoas e/ou famílias, sendo 747 homens (51%) e 705 mulheres (49%), e desses 1.210 são adultos (83%) e 242 jovens (17%). A temática principal do Projeto envolve a preservação das sementes crioulas por meio da criação e reestruturação de Casas de Sementes e também da implementação dos roçados comunitários agroecológicos. O público envolvvido são agricultores(as) familiares, assentados(as) da Reforma Agrária e quilombolas.  

Principais resultados do Projeto Ecoforte

  • Ampliação da articulação com órgãos e entidades públicas. 
  • Ampliação da parceria com a Sociedade Civil. 
  • Fortalecimento da autonomia por meio do aumento do acesso ao: PNAE, PAA e feiras agroecológicas. 
  • Fortalecimento da organização e estruturação das documentações dos associados, realização de encontros e diálogos e dos processos formativos. 
  • Ampliação  da presença da Rede em novos territórios e contextos sociais. 
  • Potencializou a agroecologia na região, fortalecendo a soberania e segurança alimentar, pelas ações de fomento às unidades produtivas, formação, potencialização de espaços de comercialização, em especial as feiras agroecológicas.

Qual unidade de referência existe na rede?

  • Unidades agroecológicas de criação animal
  • Segurança hídrica e saneamento
  • Casas e Bancos de Sementes

Quantas unidades agroecológicas de criação animal?6

Quantas Casas e Bancos de Sementes?45

Quantas unidades de referência em segurança hídrica e saneamento?10

Anexos

Anexo 1

Anexo 1

Dimensões: 1732px x 1155px
Tamanho: 1390574 bytes

Anexo 2

Anexo 2

Dimensões: 2121px x 1414px
Tamanho: 2234764 bytes

Anexo 3

Anexo 3

Dimensões: 2121px x 1414px
Tamanho: 3070837 bytes

Anexo 4

Tamanho: 478504 bytes