Rede Agroecológica do Leste de Minas Gerais

A Rede Agroecológica do Leste de Minas Gerais tem suas origens no trabalho de assessoria desenvolvido pela Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (REDE), criada em 1986, e nas ações de organização política e social implementadas pela Organização do Povo que Luta (OPL). A partir de 2004 a Rede Leste passa a se fortalecer através de uma série de ações regionalizadas voltadas ao resgate e valorização das sementes crioulas, à promoção de sistemas agroflorestais, à produção agroecológica do café, à comercialização de produtos agroecológicos, à formação de jovens em temas relacionados à agroecologia, à auto-organização das mulheres, entre outras. Em 2008 foi criada, com o suporte das organizações integrantes da Rede, a primeira Escola Família Agrícola da região Leste de Minas. Ao longo do tempo, a Rede Leste foi se constituindo como uma referência na construção da agroecologia em seu território de atuação, assumindo um papel protagonista na implantação de diferentes projetos, contando com o apoio de organismos governamentais e entidades de cooperação internacional.

Informações sobre o Projeto Ecoforte nesta rede

O Projeto Ecoforte foi desenvolvido no mesmo território de atuação da Rede Agroecológica do Leste de Minas Gerais. A entidade proponente foi a Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas – REDE, com sede no município de Belo Horizonte/MG e com escritório em Simonésia/MG. O valor total do Projeto foi de R$ 1.202.332,00. As três frentes estratéticas centrais foram: o planejamento participativo no espaço da Rede Agroecológica; a busca por resultados práticos, que promovam resultados pedagógicos; e a comunicação como ferramenta de socialização das informações, experiências e conhecimentos gerados. Atendeu diretamente 1.235 pessoas entre agricultores(as) familiares e estudantes das Escolas Família Agrícola do território.

Principais resultados do Projeto Ecoforte

  • Fortalecimento da agroecologia na região por meio de: trabalho técnico continuado por dois anos. 
  • Viabilização da implantação e experimentação das tecnologias nas 105 unidades de referência. 
  • Conscientização dos agricultores sobre a importância de planejar as ações de produção e comercialização. 
  • Fortalecimento do processo organizativo, resultando no fortalecimento das associações. 
  • Ampliação da visão dos agricultores(as) sobre a agroecologia e as políticas públicas relacionadas. 
  • Estímulo à forma de trabalho com a família unida e acabou a preocupação com os impactos pelo uso do veneno na saúde e no ambiente. 
  • Aumento da organização dos grupos de mulheres. 
  • Estímulo à importância da visão política.

Qual unidade de referência existe na rede?

  • Unidade de produção de insumos
  • Hortas, pomares e cultivos ecológicos
  • Unidades agroecológicas de criação animal
  • Casas e Bancos de Sementes
  • Unidades de beneficiamento da produção
  • Unidades de comercialização
  • Produção de mel
  • Unidades integradas

Quantas hortas, pomares e cultivos ecológicos?41

Quantas unidades agroecológicas de criação animal?11

Quantas Casas e Bancos de Sementes?20

Quantas Unidades de beneficiamento da produção?6

Quantas unidades de comercialização?5

Quantas unidades de referência em produção de mel?10

Quantas unidades de produção de insumos?15

Quantas unidades de referência integradas?6

Anexos

Anexo 1

Dimensões: 2560px x 1707px
Tamanho: 1045157 bytes

Anexo 2

Dimensões: 2560px x 1728px
Tamanho: 1250518 bytes

Anexo 3

Dimensões: 2560px x 1707px
Tamanho: 752914 bytes

Anexo 4

Tamanho: 506925 bytes