O Grupo de Intercâmbio em Agricultura Sustentável (GIAS) foi criado em 1999, através de uma ação conjunta entre organizações e movimentos sociais, com o objetivo de alertar a sociedade mato-grossense para os riscos de ancorar o modelo de produção agrícola do estado de Mato Grosso no pacote tecnológico disseminado pela Revolução Verde e adotado pela maioria das instituições governamentais e pelo agronegócio. O GIAS é composto por uma diversidade de segmentos, reunindo: grupos associativos ou cooperativos de agricultores(as) familiares, camponeses(as) e assentados(as) da reforma agrária; instituições educacionais; comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas; organizações socioambientais e de assistência técnica. As ações do GIAS encontram-se ancoradas nos princípios da agroecologia, envolvendo: intercâmbios entre experiências agroecológicas; debates com foco em temas como sementes crioulas, gênero, sistema agroalimentares sustentáveis, impactos do agronegócio, entre outros; campanhas de sensibilização da opinião pública em favor da agroecologia e da incorporação deste enfoque na produção e consumo de alimentos. A rede tem como uma de suas estratégias a inserção política em diversos espaços representativos da sociedade civil, visando discutir com o governo e com as demas organizações da sociedade civil a construção de um programa agroecológico para o estado. Com essa finalidade, tem procurado estabelecer interlocuções com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA-MT, fóruns e redes da sociedade civil com atuação nas áreas de agricultura, educação, saúde e meio ambiente e com organizações de assessoria e assistência técnica com atuação junto à agricultura familiar.
Informações sobre o Projeto Ecoforte nesta rede
O Projeto Ecoforte foi desenvolvido em um recorte, 21 municípios, do território de atuação da Rede GIAS, que abrange todo o estado Mato Grosso. A entidade proponente foi a Federação de Órgãos para Assistência Social - FASE, com sede no município de Cáceres/MT. O valor total do Projeto foi de R$ 1.248.261,99. O projeto promoveu ações integradoras com o propósito de incentivar a troca de saberes entrem agricultores(as), técnicos(as) e consumidores(as). As ações do Projeto foram organizadas com intuito de contribuir para o maior engajamento das organizações participantes da Rede, para o fortalecimento da agroeoclogia e resistência ao agronegócio. O público envolvido foram agricultores(as) familiares, assentados(as) da Reforma Agrária e povos e comunidades tradicionais.
Principais resultados do Projeto Ecoforte
- Troca de experiências entre os agricultores (as) e a adoção de estratégias para atuação coletiva.
- Produção dos materiais e publicações como elementos fundamentais para fortalecer a comunicação e a relação com um público externo à rede.
- As aquisições de equipamentos e ferramentas de trabalho para a estruturação das 10 unidades de referências.
- Estímulo à organização produtiva e social das mulheres.
- Realização de um Encontro Estadual Mulheres e Agroecologia.
- Desenvolvimento de ações de estimulo à produção e ao consumo de alimentos saudáveis e para a conservação das sementes crioulas (1.000 trocas de sementes e mudas crioulas entre os agricultores/as).
Qual unidade de referência existe na rede?
- Sistemas Agroflorestais
- Unidades de beneficiamento da produção
- Manejo agroecológico de pastagem
- Sistemas agroextrativistas
Quantas Unidades de beneficiamento da produção?2
Quantos sistemas agroextrativistas?4
Quantas unidades de referência em manejo agroecológico de pastagem?1
Quantos Sistemas Agroflorestais?2
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Dimensões: 597px x 597px
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