Consultoria agroambiental Fritz Nagib


Iniciei minha trajetória profissional como fotojornalista no final dos anos 70, com foco nos temas ambientais, sociais, políticos. 
No início dos anos 80 trabalhava na TV Cultura de São Paulo e dirigi um documentário que abordava a obra da Hidrelétrica de Itaipu, às vésperas do fechamento das barragens. Sentia que, como profissional de comunicações, era necessário registrar os últimos momentos do curso livre do rio Paraná e as cataratas das 7 Quedas no município de Guaíra, PR. Dirigi e produzi um documentário em vídeo portátil, uma tecnologia iniciante à época, em associação com a produtora Olhar Eletrônico. Desde essas primeiras experiências militantes, senti que seria necessário obter formação técnica mais aprofundada para capacitar-me a interferir de forma mais consistente nas ações ambientais que buscava realizar.  Depois de anos atuando como fotógrafo e produtor rural, obtive formação em engenharia agronômica e iniciei uma trajetória de maior intensidade nas atividades agroambientais.
Atualmente resido na cidade de São João da Boa Vista/SP, presto consultoria na área ambiental com projetos de restauração de ecossistemas, produção de mudas de espécies arbóreas nativas, assessoria no processo de transição para produção agroecológica, desenvolvimento de projetos ambientais, desenvolvimento de planos de manejo para unidades de conservação, formulação de manual de arborização urbana para o município, parceria com instituições de ensino para planejamento e execução de projetos ambientais, ações de educação ambiental como mutirões de limpeza do rio Jaguari-mirim, Serra-da-paulista, Caminho-da-fé; mapeamento de matrizes, levantamento florístico, recursos em AIAs, exposição de fotos com temática ambiental, organização de ciclos de filmes, palestras e debates, organização de mutirões de plantio de árvores nativas, workshops de coleta de sementes, mapeamento de trilhas e fitofisionomias e participação em atividades do conselho do meio ambiente. Recentemente venho reunindo recursos para implantação de campos experimentais de agroecologia e da rede de sementes da Mantiqueira ocidental.
Trabalho com suporte financeiro de fontes variadas: clientes, apoiadores, patrocinadores, verbas públicas e recursos próprios. Dependendo do projeto, conto com mão de obra contratada ou voluntária.

Caso queira abordar mais algum assunto que não foi perguntado no formulário, faça-o aqui:Encaminhar estudo para eleger culturas anuais e perenes que tragam resultados positivos e viáveis para os produtores.

2. Informações sobre a organização

Ano em que iniciou o desenvolvimento de ações em agroecologia1984

Tipo de organizaçãoEmpresa privada

3. Sujeitos envolvidos

Faz parte de alguma rede?Sim

Indique quais redes faz parteRede de Agroecologia do Leste Paulista

Com que frequência a organização se reúne com outras organizações e qual a finalidade desses encontros?Encontros mensais na Rede Leste Paulista para troca de informações.

4. Dificuldades e demandas

Quais as principais dificuldades a organização enfrenta no desenvolvimento das atividades?

  • Recursos financeiros
  • Conflitos socioambientais
  • Assistência técnica (ATER)
  • Acesso a políticas públicas
  • Acesso à terra

Descreva as dificuldades enfrentadas.

Terras públicas têm dificuldades políticas e burocráticas. Terras privadas apresentam barreiras ideológicas e culturais.

As políticas públicas ficam distanciadas por muros políticos, econômicos e culturais.

A agroecologia ainda recebe pouco apoio para pesquisa e difusão, técnicos disponíveis ainda são poucos e às vezes despreparados.

Tanto em áreas públicas como em privadas a pressão pela ilegalidade socioambiental permanece relevante.

A oferta de financiamentos para as atividades agroecológicas ainda é baixa e piorou nos últimos anos. E o acesso ao que existe é burocrático.


Indique as principais demandas e necessidades da organização no desenvolvimento das suas atividades.

  • Políticas públicas
  • Capacitação e cursos
  • Assistência técnica (ATER)
  • Apoio na comercialização

Descreva as demandas e necessidades encontradas pela organização em mais detalhe.

A comercialização é sempre um gargalo, temos poucas experiências com os sistemas cooperativos e algumas delas são traumáticas.

Poucos canais de ATER.

Novas formas de capacitação, como oficinas, seriam bem-vindas.

A pequena oferta para capacitação está tb associada à falta de credibilidade nos sistemas agroecológicos pelos produtores.  Políticas públicas de fomento e financiamento à atividade agroecológica dariam um grande impulso.

5. Comunicação e contato

EndereçoRua Quinze de novembro 70 cep 13870-233