Unidades Demonstrativas Produtivas Agroecológicas
Identificação geral da experiência
Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
Unidades Demonstrativas Produtivas Agroecológicas
Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
A Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAAEB) adota como estratégia pedagógica a articulação entre teoria e prática para promover a transição agroecológica, a educação ambiental e a construção de sistemas produtivos sustentáveis. Nesse processo formativo, a agrofloresta é empregada como método e a agroecologia como matriz tecnológica, orientando todas as ações da escola.
Para potencializar a aprendizagem, a EPAAEB criou doze unidades produtivas demonstrativas, que funcionam como espaços de intercâmbio e experimentação. Entre essas unidades estão: três sistemas agroflorestais de cacau consorciado com banana, citrus e espécies nativas; duas unidades de café agroflorestal (arábica e conilon); uma de pimenta-do-reino; uma de fruticultura em SAF; uma de horticultura agroecológica; uma de galinha caipira; uma de pastagem racional Voisin (PRV); uma de bioinsumos; e uma voltada à produção de mudas. Juntas, essas unidades somam cerca de 70 hectares.
As unidades são desenvolvidas a partir das necessidades dos camponeses e visam à experimentação prática de técnicas agroecológicas, como consórcios de culturas, adubações orgânicas e manejo fitossanitário. Funcionando como salas de aula ao ar livre, esses espaços permitem a validação e a reprodução de estratégias produtivas sustentáveis, adaptadas às realidades locais.
As unidades têm contribuído na formação de indígenas, quilombolas e agricultores de diversas partes do Brasil e do mundo, ao demonstrarem a viabilidade de sistemas agroflorestais adaptáveis e baseados na integração dos componentes produtivos. Essa integração gera funcionalidade e sinergia entre os elementos do sistema, como barreiras vivas, plantas adubadeiras e bioinsumos, reduzindo a dependência de insumos externos, os custos de produção e promovendo maior resiliência dos agroecossistemas.
Por meio dessas ações, a EPAAEB não apenas fortalece a formação técnica e política dos agricultores, mas também impulsiona a difusão da agroecologia como prática cotidiana e disciplina transversal, promovendo o redesenho da paisagem, a valorização do componente arbóreo e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Estado da experiência:
Bahia (BA)
Município e Estado da experiência:
Prado (BA)
Abrangência da experiência:
Internacional - mais de 1 país
Onde a experiência está localizada?
no meio rural
Em que ano se iniciou a experiência?
2013
A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento
A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim
A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Não
Qual o foco prioritário da experiência?
Produção e beneficiamento
Qual o destino da produção?
Autoconsumo, Doações, Troca, Comercialização
Quem são os beneficiários das doações?
Famílias em situação de vulnerabilidade, População em situação de rua, População carcerária, Instituições beneficentes, Vizinhos e comunidade de entorno
Com quem são feitas as trocas?
Vizinhos e comunidade de entorno, Outras/os agricultoras/es, Instituições, Movimentos sociais
Quais as principais formas de comercialização?
Feira, Pontos de venda eventuais (barracas avulsas, venda em carro e na estrada), PAA, PNAE
A experiência pode ser associada a quais temas?
Alimento, Segurança e Soberania Alimentar, Biodiversidade e Bens Comuns, Campesinato, Povos, Comunidades Tradicionais e outros modos de vida, Educação e Construção do Conhecimento Agroecológico, Manejo dos Agroecossistemas, Resiliência Socioecológica e Mudanças Ambientais
Gestão da experiência
A gestão da experiência é feita de que forma?
Institucional
A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Não é possível aferir
A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Não é possível aferir
Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Agricultoras/es sem terra, Assentadas/os de Reforma Agrária
Percepções sobre as mudanças climáticas nos territórios
O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma consolidada
Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Diminuição da produção, Perda de produção, Diminuição das chuvas, Alteração no calendário de chuvas, Alteração nas estações (prolongamento/diminuição das estações), Erosão do solo, Aumento de plantas espontâneas, Aumento de doenças nas plantas (moscas, protozoários, fungos etc)
Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Há 10 anos
Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Sim
Agroecologia e enfrentamento às mudanças climáticas
A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Não
A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim
Essas práticas são de qual categoria?
Manejo (cisterna, reflorestamento, compostagem etc)
Quais são as práticas de manejo que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Diversificação de sistemas produtivos (roças, SAFs, hortas, roçados, quintais e outros), Manejo de solo, Manejo da água, Compostagem, Conservação do solo, Diversificação e consórcio de culturas, Plantio de árvores e reflorestamento, Produção de alimentos saudáveis, Pecuária sustentável
Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Não
Políticas Públicas e financiamento
Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Não
A experiência teve algum tipo de financiamento?
Não
Comunicação
A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Sim
Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Produção de cartaz, folder ou banner, Produção de vídeos, Divulgação nas redes sociais
Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não
Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Site, E-mail institucional, Instagram, Facebook, Whatsapp, YouTube
Indique o link do site:
https://escolapopularagroecologia.wordpress.com/
Indique o e-mail institucional:
escolaegidiobrunetto@gmail.com
Indique nome de usuário ou link do Instagram:
https://www.instagram.com/escolaegidiobrunetto/?hl=pt-br
Indique nome de usuário ou link do Facebook:
https://www.facebook.com/epaaeb/
Indique o link do YouTube:
https://www.youtube.com/channel/UC_fVMNA7ay2v5wg23Vyj3HQ
As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim
Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Ajuda (ou ajudou) a mobilizar mais agricultoras/es para participar da iniciativa, Favorece (ou favoreceu) a divulgação dos impactos positivos da agroecologia no enfrentamento à emergência climática, Apoia (ou apoiou) os processos de construção de conhecimentos relacionados aos temas da experiência