O uso da água pela família de seu Lucas e dona Salete

Seu Aluísio Mendonça de Arruda, mais conhecido como Lucas, e sua esposa dona Maria Salete Oliveira Arruda moram com os três filhos em um sítio de 21 hectares. Desde que se casaram, vieram ajeitando a propriedade de forma a otimizar o uso da água. Logo quando construíram a casa, construíram também uma cisterna capaz de armazenar 16 mil litros de água. Essa é a água do gasto da casa - beber, cozinhar, tomar banho, molhar as plantas do quintal e lavar roupa. A cisterna é abastecida com a água do telhado e de um tanque comunitário. Ao lavar as roupas, dona Salete, reserva a água em uma bacia e serve às pequenas criações. Para matar a sede dos animais, usam a água de um barreiro que também foi construído logo que se casaram. Quando o barreiro seca, utilizam a água de um poço artesiano construído por uma frente de emergência durante a seca de 1999. Esse poço nunca secou, mas sua água é salobra. Pode se utilizado também para lavar as roupas da casa, quando necessário. No roçado, seu Lucas sempre corta a terra no sentindo contrário à passagem da água. Segundo ele, dessa forma, a água não leva a terra e ainda demora mais para passar. Em 1999 deu início a construção de uma barragem subterrânea que foi concluída em 2001. Nesse local, plantam feijão, milho, verduras, frutas e forragens. Mesmo no período de estiagem, a família colhe feijão e tem ração verde para os animais.