Movimento Camponês Popular/MG

Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
Movimento Camponês Popular/MG

Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
O MCP iniciou as atividades no estado de Minas Gerais no segundo semestre de 2024, buscando dialogar e organizar camponesas e camponeses para o fortalecimento da produção agroecológica de alimentos, do trabalho com sementes crioulas e da luta pela reparação do crime da Samarco/Vale na região do Colar Metropolitano do Vale do Aço (região que envolve 24 municípios no leste de minas gerais e que foi atingida pelo rompimento da barragem de Mariana).

Após um diagnóstico inicial da realidade local o MCP realizou, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a distribuição de sementes crioulas de diversas espécies na região visando fortalecer a autonomia das famílias camponesas e iniciar um trabalho de multiplicação de sementes crioulas no território, a medida que também realizou um mapeamento de alguns guardiões de sementes na região. Foram distribuidas 6 toneladas de sementes de milho, feijao, arroz, adubação verde e manivas de mandioca para cerca de 20 municípios, beneficiando mais de 600 famílias camponesas.

O Movimento segue no trabalho de mapeamento dos guardiões e guardiãs e iniciará, a partir de 2025, a implementação dos corredores agroecológicos, metodologia que vem utilizando para avançar na transição agroecológica na produção de alimentos consorciando culturas principais com adubações verdes e construindo sistemas produtivos mais equilibrados e biodiversos. Pretende-se avançar para a construção de casas de sementes no território para fortalecer as ações de conservação destas variedades e de construção de estoques de sementes, assim como para estruturação de uma biofábrica de insumos agroecológicos na região, a partir do qual pretende-se catalisar a transição agroecológica a nível de território.

Atualmente o MCP está com grupos de bases organizados em 11 municípios da região metropolitana do vale do aço (Ipatinga, Santana do Paraíso, Iapu, Entrefolhas, Vagem Alegre, Belo Oriente, Naque, Periquito, Bom Jesus do Galho, Pingo D'Água e Timóteo.

Estado da experiência:
Minas Gerais (MG)

Município e Estado da experiência:
Ipatinga (MG)

Abrangência da experiência:
Estadual - 5 ou mais municípios

Onde a experiência está localizada?
no meio rural

Em que ano se iniciou a experiência?
2024

A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento

A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim

A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Sim

Qual o foco prioritário da experiência?
Conservação da agrobiodiversidade (banco de sementes e viveiros)

A experiência pode ser associada a quais temas?
Agrotóxicos e Transgênicos, Alimento, Segurança e Soberania Alimentar, Biodiversidade e Bens Comuns, Campesinato, Povos, Comunidades Tradicionais e outros modos de vida, Impactos das grandes obras, empreendimentos e outras violências

A gestão da experiência é feita de que forma?
Outra

Qual outra?
através do Movimento Social

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Não é possível aferir

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Não é possível aferir

Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Agricultoras/es Familiares e Camponesas/es, Grupos atingidos por grandes empreendimentos, Movimentos sociais, Povos e Comunidades Tradicionais

Identifique qual(is) o(s) povo(s) e comunidade(s) tradicional(is) participa(m) da construção desta experiência:
Comunidades quilombolas

O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma inicial

Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Aumento das chuvas, Alteração no calendário de chuvas, Chuvas extremas, Deslizamento de áreas, Aumento da temperatura, Erosão do solo, Piora na qualidade do ar

Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Não é possível aferir

Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Sim

A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Sim

Quais bens comuns da natureza?
Terra/solo, Sementes

A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim

Essas práticas são de qual categoria?
Manejo (cisterna, reflorestamento, compostagem etc), Gestão (organização de grupos, produção do conhecimento, assessoria etc)

Quais são as práticas de manejo que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Diversificação de sistemas produtivos (roças, SAFs, hortas, roçados, quintais e outros), Manejo de solo, Diversificação e consórcio de culturas, Produção de alimentos saudáveis

Quais são as práticas de gestão que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Organização de grupos e comunidades

Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Não

Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Sim

Qual(is) política(s) acessa?
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

A experiência teve algum tipo de financiamento?
Não

A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Sim

Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Divulgação nas redes sociais

Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não

Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Instagram

Indique o link do site:
https://www.instagram.com/mcp_mg?igsh=MTh6c2JmZGhuMHF6cA==

Indique nome de usuário ou link do Instagram:
mcp_mg

As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim

Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Ajuda (ou ajudou) a mobilizar mais agricultoras/es para participar da iniciativa