Meliponina: o puro mel das abelhas nativas
Algumas comunidades do nordeste do Maranhão produzem, extraem e embalam o mel de inúmeras espécies de abelhas nativas. Trabalham com o mel de tiúba (Melipona compressipes), de uruçú (Melipona flavolineata) de florada silvestre ou com a predominância de muricí ou mirim, duas espécies botânicas comuns em algumas dessas regiões. Independente da espécie de abelha produtora, este mel é bastante valorizado por diversas comunidades que vêem no mesmo um importante agente medicinal para a cura da gripe, inflamação de garganta, úlcera de estômago, feridas, etc. Além disso, a produção desse mel ajuda na conservação das diversidades biológicas das nossas abelhas indígenas no nordeste do Maranhão.