Feira do Elefante


A Feira do Elefante, localizada em Diamantina, ganhou muita força a partir de março, mesmo com a suspensão das feiras. A Feira do Elefante passa a operar de forma virtual e semanalmente são comercializados produtos. As pessoas fazem pedidos de sexta até terça e na quinta são realizados as entregas nos domicílios. Os produtos são da agricultura familiar e quilombos. Os produtos são sazonais, flutuando o número de agricultores  que participam da feira.  Por semana são entregues aproximadamente 100 cestas.
Produtos: Cubu, biscoitos, folhosas, arroz de pilão, feijão, melado, rapadura, doce de laranja da terra, tempero, pimenta de macaco, farinha de Jatoba,  chuchu, quiabo, repolho, roletes de cana, vassouras, capim dourado, buquês de flores sempre vivas, mandioca, farinha de mandioca, polpas de frutas de quintais, serralha, taioba, couve, Maria Gondo, morango, banana, mexerica, limão, abacate, cagaita, mangaba, jabutiba, cana, canela artesanal. Ao todo são comercializados 110 itens, dos quais  ¼  são produtos não convencionais.

Com a pandemia a Feira conseguiu ampliar os produtos e a clientela. Houve aumento, também, do número de agricultores do público consumidor que é restrito a Diamantina.
Famílias produtoras: 30 famílias, de 5 comunidades, (já chegou  a 80 famílias de 12 comunidades). Os agricultores são da região e localizam-se nos seguintes municípios: São Gonçalo do Rio Preto, Serro, Presidente Kubshek, Golveia, Presidente Juscelino, Turmalina, Sabinópolis, Diamantina 
As comunidades tradicionais tem uma riqueza muito importe e uma relação muito cuidadosa com o meio ambiente. Valorizar os alimentos demonstra um cuidado com o bioma. Ou seja, esse produto é mais que o alimento é cuidado com o ambiente, solos, mulheres, com a sociedade, quilombolas e povos tradicionais.