Esperança no novo
Muitos agricultores que tinham suas terras cansadas, improdutivas, esgotadas pelo uso indevido encontraram na agrofloresta uma alternativa para terem qualidade de vida no campo. O marido de Teresa Ferreira da Silva, da comunidade de Umari, Bom Jardim –PE, precisava se deslocar para ganhar dinheiro fora. Agora eles tiram o sustento do sítio. No terreno do agricultor Domingos Martiniano, do engenho Conceição em Sirinhaém, a produção melhorou muito. Ele incentiva outros agricultores. Os agricultores de Sirinhaém e Ribeirão, na zona da Mata Sul, resolveram experimentar a agrofloresta em uma pequena área, pois esse sistema é demorado. Agora já pensam em fazer outra. No sítio de Paulo Sebastião, conhecido como Paciência, que fica no assentamento Serrinha, Ribeirão –PE o modelo está dando certo. Árvores grandes e pequenas, pés de banana, caju, abacate, abacaxi, milho, açafrão estão juntos em uma mesma área. Folhas e galhos forram o chão para ajudar a recompor o solo, pois servem de insumo. Uma fonte de água voltou a “dar sinal de vida” depois que foi feito o sistema agroflorestal. Os animais estão voltando porque a natureza está se recuperando. Paciência adotou a agrofloresta desde que tomou conhecimento do modelo. No início muitos duvidam do sistema, mas acabam o adotando ao perceberem a mudança no solo.