Diagnóstico

O presente projeto de pesquisa pretende o diagnóstico sócio, econômico, ambiental, para a inovação de novos produtos e do desenvolvimento tecnológico da agricultura sustentável no litoral do Paraná, onde se localizam as colônias São Luiz, Santa Cruz, Quintilha, Maria Luiza, Pereira e Cambará, fundadas no início do sec. XVII. Esta área corresponde à ocorrência fitogeográfica da Floresta Ombrófila Densa e de seus ecossistemas associados, contemplando mais especificamente a Serra do Mar. A estrada Elísio Pereira Alves Junior (Pr-508, com 30.50 Km de extensão), conhecida como Alexandra – Matinhos encurta a distância da BR-277 com a orla marítima. Conforme art. 25 da Lei do Sistema Nacional de Áreas de Conservação- SNUC, de 2001, todas as unidades de conservação devem possuir uma zona de amortecimento, exceto as Reservas Particulares do Patrimônio Natural e as Áreas de Proteção Ambiental. A área de amortecimento é denominada “entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade”. A partir das características acima apresentadas, o diagnóstico pretende pesquisar a atividade agrícola, seja ela de subsistência, convencional, orgânica ou familiar, nas suas diferentes dimensões, agregando seus valores. Na questão agrária, a degradação ambiental em ritmo acelerado, não se faz entre a categoria de moradores e pequenos agricultores que sejam integradores de serviços ecossistêmicos, de melhor produção de alimentos, da autonomia e da sabedoria na produção rural. A limitação climática levantada no ano 2010/2011 nos meses de Novembro a Fevereiro para a produção de hortaliças se traduz em dados de pluviosidade acima das médias históricas da região e temperaturas acima dos 27 graus no período. O diagnóstico agrícola apresenta-se como pesquisa multidisciplinar, de instrumentos e ações para a promoção do desenvolvimento humano e da conservação ambiental. Os agricultores em áreas de entorno de Unidades de Conservação e Parques Nacionais, após 2001, quando a Legislação Ambiental se fez presente e pronunciaram-se regras e acertos, práticas como o extrativismo e o uso dos recursos naturais, tiveram a necessidade de regularizar o uso.

Anexos

Anexo 1