Curso de Mestrado Profissional em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho


Trata-se de Curso destinado a Preparar profissionais para atuar como formadores e indutores de processos de mudança em seus espaços de trabalho, mediante a adoção de novos conceitos e práticas, desenvolvendo produtos de alta aplicabilidade ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Curso se orienta pela pedagogia da alternância, estando organizado em etapas distintas, nas quais estão previstos o tempo-escola e o tempo-comunidade. No primeiro caso, os estudantes permanecem uma parte do seu tempo em instituições de ensino, nas quais tem a oportunidade de estabelecer uma relação de diálogo direta com os professores e com os conteúdos teóricos previstos em sua grade curricular. Neste momento, os professores buscam estimular a discussão teórica estabelecendo nexos com as diferentes realidades vividas pelos estudantes, a fim de promover reflexões sobre as questões relevantes capacitando-os para uma intervenção transformadora. No tempo comunidade, os alunos retornam às suas respectivas famílias ou comunidades, a fim de realizar um conjunto de tarefas que foram delegadas pelos professores ou orientadores. O Curso é pautado pela construção de uma relação orgânica entre a teoria e a prática, de tal modo que os processos educativos se diferenciem das práticas pedagógicas convencionais, nas quais as universidades e as escolas são consideradas como centros exclusivos de produção, sistematização e difusão do conhecimento. O terceiro princípio orientador do presente curso remete à necessidade de articular a pesquisa e o trabalho nas áreas como partes constituintes e indissolúveis do processo educativo. Desse modo, a pesquisa não ocorrerá apenas no momento de realização do trabalho de conclusão, mas permeará todas as etapas previstas no curso de mestrado. Isso implica que as aulas e demais atividades nos tempos escola deverão combinar reflexões coletivas a partir de estudos em grupo ou individualmente. Por fim, o presente curso terá como princípio orientador a construção do diálogo interdisciplinar entre educandos e educadores, tendo como referência os problemas identificados na realidade social dos assentamentos e comunidades camponesas.

2. Duração da experiência

Essa é uma experiência criada em resposta aos efeitos da crise sanitária decorrente da pandemia do Coronavírus (Covid-19)? Em parte, a experiência já acontecia mas houve ajustes devido à pandemia

3. Identificação do tipo experiência

Esta experiência é/foi realizada no Brasil?Sim

Selecione o tipo de experiênciaEnsino-pesquisa-extensão

Se envolve ensino, indique qual(is) o(s) tipo(s) de curso(s)Pós graduação stricto sensu

Se envolve ensino, indique o número total de vagas disponível (por curso/turma)50

Se envolve pesquisa, indique a área principal da pesquisaSaúde

4. Sujeitos

Você considera que a experiência tem uma atuação em Rede? Sim

Sexo - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • Feminino
  • Masculino

Cor ou raça - indique o(s) grupo(s) que participa(m) da experiência

  • Branca
  • Indígena
  • Preta
  • Parda

Faixa etária - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • De 30 a 60 anos
  • De 15 a 29 anos

6. Localização e abrangência espacial

Esta experiência está sendo cadastrada pelo celular (via aplicativo ODK Collect)? Não

7. Práticas em saúde e agroecologia

Águas e saneamento

  • Captação de água de chuva
  • Cisterna

Práticas Agroalimentares (produção/beneficiamento/consumo)

  • Agrofloresta
  • Quintais sócio-produtivos (horticultura, pomar, etc.)

Esta prática é considerada uma tecnologia social pelos protagonistas da experiência? Sim

O que estimula a adoção dessa(s) prática(s)?

  • Rodas de conversa e oficinas
  • Curso de capacitação e treinamento
  • Participação em redes de aprendizados e conhecimentos

9. Resistências e ameaças

Algo ameaça esta experiência?Outra

Qual outra?Falta de financiamento

Há conflito(s) ambiental(is) no(s) território(s) onde essa experiência acontece?Sim

Grupo(s) social(is) atingido(s) pelo conflito ambiental

  • Trabalhadoras/es rurais assalariadas/os
  • Moradores/as em periferias, ocupações ou favelas
  • Trabalhadoras/es rurais sem terra
  • Pescadoras/es artesanais
  • Agricultor(a) familiar

Atividade(s) geradora(s) do conflito

  • Agrotóxicos
  • Agroindústria/agronegócio
  • Atividades pesqueiras, aquicultura, maricultura e carcinicultura
  • Atuação de entidades governamentais
  • Monoculturas
  • Petróleo e gás

Impactos Socioambientais da(s) atividade(s)

  • Contaminação ou intoxicação por substâncias nocivas
  • Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território
  • Desmatamento
  • Erosão do solo
  • Falta de saneamento básico
  • Poluição de recurso hídrico
  • Poluição do solo
  • Precarização/riscos no ambiente de trabalho

Possíveis danos à saúde decorrentes da atividade e/ou do conflito

  • Doenças não transmissíveis ou crônicas
  • Contaminação química
  • Doenças transmissíveis
  • Contaminação ou intoxicação por agrotóxicos
  • Falta de atendimento médico
  • Insegurança alimentar e nutricional

11. Estratégias de Comunicação e Anexos

Que tipo(s) de ferramenta(s) utiliza para divulgar a experiência e se comunicar com os envolvidos?

  • E-mail
  • Site
  • Whatsapp/Telegram