Curso de Educadores Voluntários na metodologia do Terrapia


Este curso tem como objetivo fortalecer o trabalho voluntário e fornecer elementos para a organização das atividades no Terrapia, na proposta da Alimentação Viva e agroecologia na promoção da saúde. Desde o início do projeto, a estrutura de funcionamento do Terrapia foi totalmente desenvolvida com a adesão de voluntários em todas as tarefas. Utilizando a
metodologia participativa, este corpo de voluntários foi se organizando e estruturando as atividades apresentadas ao público.

Objetivos:
- Compreender e fortalecer princípios que norteiam as atividades do Terrapia;
- Fortalecer e entender o trabalho Voluntário dentro da Escola Viva Terrapia;
- Promover o fortalecimento pessoal na prática da alimentação viva cotidiana;
- Aprofundar convivência culinária e outras adotadas no Terrapia, como a manutenção dos espaços vivos;
- Formar multiplicadores da alimentação viva na metodologia do Terrapia;
- Desenvolver o senso crítico sobre o estilo de alimentação viva, incentivando a reflexão e criação de novas práticas e conceitos sobre o tema (inovação e pesquisa);
- Incentivar convivência e troca de experiências com as pessoas que praticam o mesmo modo de vida;
- Sustentar o projeto, uma vez que os alunos em formação assumem funções nas atividades dirigidas ao público.
- Introduzir as dimensões políticas e conceituais da agroecologia, visando alcançar uma postura crítica em relação ao modelo de desenvolvimento atual e suas implicações sobre o modo de produção e consumo alimentar;
Público: Participantes que finalizaram os Cursos de Alimentação Viva na Promoção da Saúde e Ambiente, que praticam alimentação viva, que tenham desenvolvido habilidades básicas na culinária viva, interesse nas tarefas educativas do projeto e nos fundamentos do trabalho voluntário e da agroecologia.

Descrição do curso:
​O Curso compreende encontros com diversas dinâmicas na Escola Viva
Terrapia, orientadas pelos coordenadores e monitores do curso. O trabalho em grupo solidário é a marca da metodologia Terrapia. Assim, os alunos em formação irão compartilhar seu trabalho com os colaboradores mais antigos fortalecendo a rede de voluntários.
Seguimos o principio de que o processo de aprendizagem é sempre individual, onde o aprendiz se apropria das informações num tempo e espaço próprio (Educação de Aprendizagem Integrativa). Por isso convidamos a todos para a vivência de experiências compartilhadas.
O conteúdo teórico será construído para atender os objetivos do curso. Os critérios de avaliação, seguem a “identidade” Terrapia quando serão observados a capacidade de integrar conhecimentos, o “estarnomundocomosoutros”, atuação como facilitador do encontro grupal mantendo o foco na tarefa.
Às segundas-feiras o curso será intercalado entre estudos das bases conceituais da Agroecologia e da metodologia do projeto e as quintas-feiras acontecerão a vivência do trabalho voluntário nas aulas do Curso Alimentação Viva.

Procedimento didático prático
- Manutenção dos espaços vivos do Terrapia, sua organização e manutenção;
- Dinâmicas em grupo e estudos para a compreensão e fortalecimento dos princípios do
Trabalho Voluntário e das bases conceituais da alimentação viva e da agroecologia;
- Trabalho voluntário prático nas atividades do projeto;
- Leitura prévia e participação nas discussões teóricas do curso.

Reflexões teóricas
Alimentação viva na metodologia Terrapia
A- “Alimentação Viva: Metodologia Terrapia para estilo de vida da AV”;
B- “Conceito do voluntariado e terceiro setor”;
C- “Saúde pública e promoção da saúde”
D- “Práticas Naturais de auto-cuidado”
E- “Ecopedagogia: criando novos valores - Princípios da Alfabetização Ecológica e
a investigação como processo de aprendizagem”;
F- Metodologias participativas estruturantes.

Agroecologia
G- Bases Conceituais e antecedentes históricos da agroecologia;
H- Por que a agroecologia? Insustentabilidade dos sistemas agroalimentares dominantes
atuais;
I- Agroecologia para quem? Políticas Públicas e disputas em torno do conceito de
agroecologia;
J- Agroecologia e Saúde. Agrotóxicos;
K- Gênero e Agroecologia;
L- Agroecologia e a cidade. Racismo ambiental;
M- Agroecologia e Alimentação Viva.

1. Identificação

Nome da organização que está registrando a experiênciaProjeto Terrapia

2. Duração da experiência

Essa é uma experiência criada em resposta aos efeitos da crise sanitária decorrente da pandemia do Coronavírus (Covid-19)? Em parte, a experiência já acontecia mas houve ajustes devido à pandemia

3. Identificação do tipo experiência

Esta experiência é/foi realizada no Brasil?Sim

Selecione o tipo de experiênciaOutro

Qual outro?Formação de colaboradores voluntário para a realização das atividades do Projeto

4. Sujeitos

Você considera que a experiência tem uma atuação em Rede? Sim

Sexo - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • Feminino
  • Masculino

Se há um sexo com maior participação, indique Feminino

Cor ou raça - indique o(s) grupo(s) que participa(m) da experiência

  • Indígena
  • Preta
  • Branca
  • Parda
  • Amarela

Se há uma cor ou raça com maior participação, indiqueBranca

Faixa etária - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • De 30 a 60 anos
  • Acima de 60 anos
  • De 15 a 29 anos

Se há uma faixa etária com maior participação, indiqueDe 30 a 60 anos

6. Localização e abrangência espacial

Esta experiência está sendo cadastrada pelo celular (via aplicativo ODK Collect)? Não

7. Práticas em saúde e agroecologia

Práticas Agroalimentares (produção/beneficiamento/consumo)

  • Plantas alimentícias não convencionais (PANCs)
  • Feiras agroecológicas
  • Quintais sócio-produtivos (horticultura, pomar, etc.)
  • Compostagem

Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)

  • Meditação
  • Geoterapia
  • Plantas medicinais e fitoterapia
  • Naturopatia
  • Yoga

Práticas Populares e Tradicionais de Cuidado em Saúde ou Saúde Popular

  • Remédios caseiros a partir de plantas medicinais
  • Benzimentos, orações, aconselhamento
  • Dietas alimentares

Esta prática é considerada uma tecnologia social pelos protagonistas da experiência? Sim

O que estimula a adoção dessa(s) prática(s)?

  • Intercâmbio/vivência
  • Participação em redes de aprendizados e conhecimentos
  • Rodas de conversa e oficinas
  • Ancestralidade/trajetória de vida/memória afetiva
  • Curso de capacitação e treinamento

8. Políticas públicas

Caso a experiência tenha acessado uma ou mais políticas públicas brasileiras, indiqueNenhuma

9. Resistências e ameaças

Algo ameaça esta experiência?

  • Disputa territorial ou dificuldade de acesso ao território
  • Racismo

11. Estratégias de Comunicação e Anexos

Que tipo(s) de ferramenta(s) utiliza para divulgar a experiência e se comunicar com os envolvidos?

  • Site
  • Instagram
  • Whatsapp/Telegram
  • Facebook/Messenger
  • E-mail

12. Redes em saúde e agroecologia

De que forma sua organização poderia colaborar na criação e/ou fortalecimento dessas redes?

Disponibilidade do espaço para troca de experiências e conhecimentos

Atuação em rede com demais experiências

Realização de oficinas de alimentação viva em outros espaços