CSAES BINDU (comunidade que sustenta a agricultura, educação e saude) Bindu
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A comunidade agroecológica da Chácara
Bindu, que desenvolve agricultura, educação e saúde no Distrito
Federal. O eixo temático que articula
agroecologia com processos de resistência e promoção de
territórios sustentáveis e saudáveis. Dessa forma, procura
responder a questão sobre como o avanço da agroecologia pode
contribuir para o desenvolvimento de sistemas alimentares que
promovam justiça socioambiental, segurança e soberania alimentar e
nutricional, territórios sustentáveis e a saúde.
CSA Bindu, a individualidade agrícola nasceu em 2016, a partir de um “grupo coração” [gupo cor] formado por dois agricultores uma mulher, médica veterinária, mestre em gestão ambiental, mãe de duas crianças com idade menor que 3 anos, seu companheiro médico, e mais outro trabalhador rural [agricultores].
E mais 12 famílias [coagricultores] que se deslocavam semanalmente até um ponto de convivência no centro da cidade para receber uma caixa agrícola cheia de gêneros alimentícios e em contrapartida contribuíam mensalmente com uma cota financeira equivalente a quarta parte de um salário mínimo para custeio e manutenção dos ritmos dos canteiros agrícolas e das obrigações trabalhistas com um dos agricultores. Todos tinham acesso aos alimentos oriundos dos cultivos. A agricultora, não conseguia receber remuneração.
No primeiro ano, o desafio da CSA foi definir, implantar e manter a regularidade dos ritmos e processos relativos ao cultivo bidodinâmico, colheita, manipulação, distribuição e avaliação dos gêneros alimentícios e da metodologia utilizada em cada etapa do processo, especialmente a incorporação lenta de atividades antroposóficas.
Para a família, surge a necessidae de um espaço seguro e acolhedor, capaz de ofertar ambiente adequado para crescimento e desenvolvimento da autoeducação para as crianças, tema recorrente na área rural que raramente encontra na proteção às crianças o ponto norteador das soluções. Esse impulso levou à formação de uma comunidade de pais e suas crianças, todas menores de 5 anos, ao redor de uma professora infantil que passou a realizar as atividades matutinas, integrando o organizmos socioagrícola que surgia.
No segundo ano, a Bindu compôs uma rede intersetorial de apoio mútuo, formada por outras CSA, instituições de ensino e outras ligadas à Antroposofia, com base na confiança, no trabalho humano justo e na liberdade, esta última entendida como uma qualidade adquirida pelo ser humano autoconsciente de suas responsabilidades, deveres e obrigações para com uma comunidade e que seja capaz de atuar livremente em prol do todo. Soma-se àquela comunidade um estudante de graduação de Agroecologia.
As atividades vivenciais de cunho educativo se intenssificaram com atividades voltadas para alunos do ensino funamental, mutirões agroflorestais regulares e cursos relativos à saúde, educação e agricultura. Em parceria com a coordenação acadêmica do curso de Agroecologia do Instituto Federal de Brasília (IFB), foram realizadas vivências com estudantes de graduação que também incluíam alunos de pós graduação de outras instituições de nível superior (IES).
O que motivou no planejamento da CSA de uma vaga para estudante de graduação no que seria o 1º ano de estágio focado no campo e no estabelecimento de ensino e aprendizagem das atividades de cultivo vegetal agroecológico. Criou-se um sistema de bolsas de graduação, para fixação de jovens no campo de modo que as ofertas de produção agroecológioca funcionem como cenário voltado à autoeducação de crianças, joven e adultos de modo integrado sob o estabelecimento de vínculos de confiança para proteção da infância e juventude.
No terceiro ano, surge a identidade de atuação : promover ambiente seguro para autoeducação de crianças, jovens e adultos, por meio da vivência da Agricultura em comunidade, como processo de Promoção de Saúde, cuidado e Salutogênese. A individualidade agrícola, agora, biodinâmica passou a contar com uma com uma professora, em um pequeno jardim infantil associativo, para seis crianças em idade pré-escolar, sob a Pedagogia do Fazer. Assim, surgiu a Comunidade que Sustenta Agricultura, Educação e Saúde Bindu [CSAES Bindu].
Diversos cursos de manejo sustentável foram desenvolvidos com profissionais e acadêmicos próximos à área de produção e extensão rurais. Meliponicultura, horticultura, manufatura de estufas de bambu e biocronstruação, Agricultura biodinâmica e Antroposofia. Uma por uma, foram sendo trilhadas as etapas biodinâmicas desde o uso de preparados biodinâmicos até o uso de informações astronômicas para guiar a sequência de tarefas e meditações antroposóficas.
No quarto ano, a CSAES avançou para novos projetos: apoiar outros organismos socioagrícolas a se formarem, promover cursos de capacitação em áreas de interesse da agricultura, educação e saúde com o objetivo de ampliar a oferta e o acesso à informação de qualidade, e desenvolver fitocosméticos a partir das plantas medicinais cultivadas em regime Biodinâmico. O Jardim da Terra passa a contar com uma professora infantil comprometida com a Pedagogia do Fazer.
No quinto ano de existência, após o auge do primeiro septênio e, seguindo incrivelmente a imagem descrita por Steiner, um desafio externo chama o coletivo a pôr em prova a escultura social coletivamente construída: uma grande crise sociopolítica, econômica e ambiental atinge todo o planeta.
Outro elemento importante é que, na CSAES Bindu não há venda de produtos excedentes, tudo é ofertado para a comunidade.
Considerando que, nas últimas três décadas, o perfil de morbimortalidade no Brasil teve significativas mudanças, as três principais causas de anos de vida perdidos, que nos “anos 1990” eram doenças diarreicas, seguidas de infecções respiratórias nos pulmões e prematuridade, passaram a ser infarto agudo do coração, seguido de violência interpessoal e acidentes automobilísticos, respectivamente. O século XXI chega ao Brasil trazendo mais um desafio para o setor saúde: como utilizar um sistema que está, faz anos, construído para o “combate” de doenças transmissíveis, com fisiopatologias ligadas a agentes etiológicos e seus ciclos vetoriais para enfrentar uma epidemia que está diretamente ligada ao comportamento humano, especialmente no campo da inatividade, do isolamento social e da violência? O conjunto de trabalhadores, gestores e usuários, poderá enfrentar a violência sem compreender as raízes que levam os centros urbanos ao colapso do ponto de vista da saúde pública? Como desenvolver mecanismos de cooperação e solidariedade se todas as instituições (inclusive a família e principalmente a escola) estão fisiologicamente encharcadas de comportamentos apáticos, que dificultam a solidariedade e a cooperação? É urgente, no sentido estrito da palavra, adotar um novo paradigma de desenvolvimento econômico que dialogue com a sustentabilidade não apenas dos recursos naturais, mas que inclua o desenvolvimento humano
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E mais 12 famílias [coagricultores] que se deslocavam semanalmente até um ponto de convivência no centro da cidade para receber uma caixa agrícola cheia de gêneros alimentícios e em contrapartida contribuíam mensalmente com uma cota financeira equivalente a quarta parte de um salário mínimo para custeio e manutenção dos ritmos dos canteiros agrícolas e das obrigações trabalhistas com um dos agricultores. Todos tinham acesso aos alimentos oriundos dos cultivos. A agricultora, não conseguia receber remuneração.
No primeiro ano, o desafio da CSA foi definir, implantar e manter a regularidade dos ritmos e processos relativos ao cultivo bidodinâmico, colheita, manipulação, distribuição e avaliação dos gêneros alimentícios e da metodologia utilizada em cada etapa do processo, especialmente a incorporação lenta de atividades antroposóficas.
Para a família, surge a necessidae de um espaço seguro e acolhedor, capaz de ofertar ambiente adequado para crescimento e desenvolvimento da autoeducação para as crianças, tema recorrente na área rural que raramente encontra na proteção às crianças o ponto norteador das soluções. Esse impulso levou à formação de uma comunidade de pais e suas crianças, todas menores de 5 anos, ao redor de uma professora infantil que passou a realizar as atividades matutinas, integrando o organizmos socioagrícola que surgia.
No segundo ano, a Bindu compôs uma rede intersetorial de apoio mútuo, formada por outras CSA, instituições de ensino e outras ligadas à Antroposofia, com base na confiança, no trabalho humano justo e na liberdade, esta última entendida como uma qualidade adquirida pelo ser humano autoconsciente de suas responsabilidades, deveres e obrigações para com uma comunidade e que seja capaz de atuar livremente em prol do todo. Soma-se àquela comunidade um estudante de graduação de Agroecologia.
As atividades vivenciais de cunho educativo se intenssificaram com atividades voltadas para alunos do ensino funamental, mutirões agroflorestais regulares e cursos relativos à saúde, educação e agricultura. Em parceria com a coordenação acadêmica do curso de Agroecologia do Instituto Federal de Brasília (IFB), foram realizadas vivências com estudantes de graduação que também incluíam alunos de pós graduação de outras instituições de nível superior (IES).
O que motivou no planejamento da CSA de uma vaga para estudante de graduação no que seria o 1º ano de estágio focado no campo e no estabelecimento de ensino e aprendizagem das atividades de cultivo vegetal agroecológico. Criou-se um sistema de bolsas de graduação, para fixação de jovens no campo de modo que as ofertas de produção agroecológioca funcionem como cenário voltado à autoeducação de crianças, joven e adultos de modo integrado sob o estabelecimento de vínculos de confiança para proteção da infância e juventude.
No terceiro ano, surge a identidade de atuação : promover ambiente seguro para autoeducação de crianças, jovens e adultos, por meio da vivência da Agricultura em comunidade, como processo de Promoção de Saúde, cuidado e Salutogênese. A individualidade agrícola, agora, biodinâmica passou a contar com uma com uma professora, em um pequeno jardim infantil associativo, para seis crianças em idade pré-escolar, sob a Pedagogia do Fazer. Assim, surgiu a Comunidade que Sustenta Agricultura, Educação e Saúde Bindu [CSAES Bindu].
Diversos cursos de manejo sustentável foram desenvolvidos com profissionais e acadêmicos próximos à área de produção e extensão rurais. Meliponicultura, horticultura, manufatura de estufas de bambu e biocronstruação, Agricultura biodinâmica e Antroposofia. Uma por uma, foram sendo trilhadas as etapas biodinâmicas desde o uso de preparados biodinâmicos até o uso de informações astronômicas para guiar a sequência de tarefas e meditações antroposóficas.
No quarto ano, a CSAES avançou para novos projetos: apoiar outros organismos socioagrícolas a se formarem, promover cursos de capacitação em áreas de interesse da agricultura, educação e saúde com o objetivo de ampliar a oferta e o acesso à informação de qualidade, e desenvolver fitocosméticos a partir das plantas medicinais cultivadas em regime Biodinâmico. O Jardim da Terra passa a contar com uma professora infantil comprometida com a Pedagogia do Fazer.
No quinto ano de existência, após o auge do primeiro septênio e, seguindo incrivelmente a imagem descrita por Steiner, um desafio externo chama o coletivo a pôr em prova a escultura social coletivamente construída: uma grande crise sociopolítica, econômica e ambiental atinge todo o planeta.
Outro elemento importante é que, na CSAES Bindu não há venda de produtos excedentes, tudo é ofertado para a comunidade.
Considerando que, nas últimas três décadas, o perfil de morbimortalidade no Brasil teve significativas mudanças, as três principais causas de anos de vida perdidos, que nos “anos 1990” eram doenças diarreicas, seguidas de infecções respiratórias nos pulmões e prematuridade, passaram a ser infarto agudo do coração, seguido de violência interpessoal e acidentes automobilísticos, respectivamente. O século XXI chega ao Brasil trazendo mais um desafio para o setor saúde: como utilizar um sistema que está, faz anos, construído para o “combate” de doenças transmissíveis, com fisiopatologias ligadas a agentes etiológicos e seus ciclos vetoriais para enfrentar uma epidemia que está diretamente ligada ao comportamento humano, especialmente no campo da inatividade, do isolamento social e da violência? O conjunto de trabalhadores, gestores e usuários, poderá enfrentar a violência sem compreender as raízes que levam os centros urbanos ao colapso do ponto de vista da saúde pública? Como desenvolver mecanismos de cooperação e solidariedade se todas as instituições (inclusive a família e principalmente a escola) estão fisiologicamente encharcadas de comportamentos apáticos, que dificultam a solidariedade e a cooperação? É urgente, no sentido estrito da palavra, adotar um novo paradigma de desenvolvimento econômico que dialogue com a sustentabilidade não apenas dos recursos naturais, mas que inclua o desenvolvimento humano
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