Construindo resiliência: como a agricultura conservacionista pode ajudar as agricultoras familiares no Brasil e na Nigéria a se adaptarem às mudanças climáticas

Identificação geral da experiência

Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
Construindo resiliência: como a agricultura conservacionista pode ajudar as agricultoras familiares no Brasil e na Nigéria a se adaptarem às mudanças climáticas

Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
Trata-se de um projeto de pesquisa de três anos, que reúne uma equipe interdisciplinar de especialistas do Brasil, da Nigéria, do Reino Unido e do Canadá. O projeto pretende compreender como a agricultura conservacionista pode aumentar a resiliência às mudanças climáticas de mulheres agricultoras produzindo alimentos em países em desenvolvimento.. Os objetivos se alinham com o plano do IPCC (2022) para mitigar os impactos desproporcionais das mudanças climáticas nas populações e grupos vulneráveis, como as mulheres agricultoras localizadas nos países em desenvolvimento. Metodologicamente, a pesquisa utiliza uma abordagem de pesquisa-ação participativa e utiliza ferramentas como: entrevistas semiestruturadas como diagnóstico do modo de produção, do modo de vida, práticas conservacionistas e da saúde de 45 agricultoras do Vale do Ribeira (municípios de Barra do Turvo e Sete Barras) e 45 agricultoras na região de Abuja na Nigéria, além de prever grupos focais para validação dos dados que serão levantados. Na segunda etapa da pesquisa, estão previstas formações, visitas e/ou capacitações voltadas aos temas que emergirem das entrevistas e grupos focais com foco em práticas conservacionistas de produção. Na etapa final, um fundo piloto será aplicado pelas participantes para aquisição de tecnologias e/ou empreendimentos que as agricultoras julgarem valiosos e que forem aprovados pelo comitê científico. Por fim, haverá acompanhamento após a aplicação do fundo piloto para avaliar a implantação desses recursos no contexto da adaptação das agricultoras às mudanças climáticas.

Estado da experiência:
São Paulo (SP)

Município e Estado da experiência:
Barra do Turvo (SP)

Abrangência da experiência:
Internacional - mais de 1 país

Onde a experiência está localizada?
no meio rural

Em que ano se iniciou a experiência?
2024

A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento

A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim

A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Sim

Qual o foco prioritário da experiência?
Iniciativas de construção do conhecimento

Como a experiência de construção do conhecimento pode ser identificada?
Atividades de formação e capacitação

A experiência pode ser associada a quais temas?
Alimento, Segurança e Soberania Alimentar, Campesinato, Povos, Comunidades Tradicionais e outros modos de vida, Educação e Construção do Conhecimento Agroecológico, Juventudes, Manejo dos Agroecossistemas, Mulheres e Feminismos, Políticas Públicas e fomento, Resiliência Socioecológica e Mudanças Ambientais

Gestão da experiência

A gestão da experiência é feita de que forma?
Institucional

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Não é possível aferir

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Brancos

Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Agricultoras/es Familiares e Camponesas/es, Assentadas/os de Reforma Agrária, Movimento de mulheres/feminista, Pesquisadoras/es, Povos e Comunidades Tradicionais

Identifique qual(is) o(s) povo(s) e comunidade(s) tradicional(is) participa(m) da construção desta experiência:
Comunidades quilombolas

Percepções sobre as mudanças climáticas nos territórios

O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma inicial

Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Não sei aferir

Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Não é possível aferir

Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Não é possível aferir

Agroecologia e enfrentamento às mudanças climáticas

A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Sim

Quais bens comuns da natureza?
Terra/solo, Água, Florestas, Matas, Rios

A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim

Essas práticas são de qual categoria?
Manejo (cisterna, reflorestamento, compostagem etc)

Quais são as práticas de manejo que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Diversificação de sistemas produtivos (roças, SAFs, hortas, roçados, quintais e outros), Manejo de solo, Manejo da água, Conservação do solo, Diversificação e consórcio de culturas, Produção de alimentos saudáveis, Pecuária sustentável

Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Não

Políticas Públicas e financiamento

Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Não

A experiência teve algum tipo de financiamento?
Sim

Comunicação

A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Sim

Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Estratégia corpo-a-corpo de comunicação, Divulgação nas redes sociais, Produção de artigos acadêmicos, Produção de livro ou cartilha

Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não

Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Site, Instagram, Whatsapp

Indique o link do site:
https://www.nupas.ufscar.br/

Indique nome de usuário ou link do Instagram:
@nupas_ufscar

As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim

Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Ajuda (ou ajudou) a mobilizar mais agricultoras/es para participar da iniciativa, Favorece (ou favoreceu) a divulgação dos impactos positivos da agroecologia no enfrentamento à emergência climática, Apoia (ou apoiou) os processos de construção de conhecimentos relacionados aos temas da experiência, Contribui (ou contribuiu) com as ações de elaboração de políticas públicas, Combate (ou combateu) à desinformação