Comunidades Agroecológicas do Bem Viver


As Comunidades Agroecológicas do Bem Viver acontecem junto com famílias agricultoras, contribuindo com o necessário e urgente processo de transição agroecológica que ressignifica as relações de produção e consumo, promove o acesso à alimentos saudáveis e o envolvimento entre as pessoas, rumo à Sociedade do Bem Viver.

No lugar do simples consumo, as pessoas são participantes ativas nas Comunidades, buscando suas cestas semanalmente no respectivo ponto de convivência, podendo participar de um mutirão de plantio mensal com a família agricultora e contribuindo financeiramente para garantir a produção dos alimentos que sempre sonhou em acessar mas a indústria alimentícia voltada para o lucro inviabiliza o acesso.

É um Projeto de transformação que conecta 3 eixos: Campo, Cidade e Floresta. Com parte do investimento nas comunidades, impulsionamos projetos para levar alimentos agroecológicos para territórios de periferia, em frentes comunitárias e outras iniciativas para construir outra sociedade. 🙂

🌱 Onde esse Projeto acontece?

Atualmente temos Comunidades Agroecológicas do Bem Viver em funcionamento no Distrito Federal e em Santa Catarina.
No DF, escolhemos como local das primeiras comunidades agroecológicas a Bacia do Descoberto, pois é de lá que vinha até o ano passado 65% da água que a população local bebe, onde a área sofre com degradação ambiental severa e porque o assentamento Canaã, que fica na DF 445 a caminho de Brazlândia, reúne dezenas de famílias agricultoras da reforma agrária, que constroem há anos conosco projetos de transformação mas que, diante do desmonte das políticas de agricultura familiar, precisam muito desse apoio coletivo para realizar a produção agroecológica e reflorestar o local. Já temos 3 comunidades em andamento nesse momento no assentamento.
Em Santa Catarina o local da primeira comunidade é na Terra Indígena Morro dos Cavalos, local sagrado dos povos Guarani Mbyá, onde eles plantam na floresta de forma integrada e promovendo outras relações comunitárias para resistir aos ataques dos poderosos (seja a especulação imobiliária, o agronegócio ou a mineração). É uma área que tem um histórico grave de violência contra os povos indígenas, mas a coragem da resistência da comunidade e também a influência positiva desse projeto tem fortalecido a luta indígena e integrado cada vez mais pessoas à perspectiva de luta pela Mãe-Terra para construir uma sociedade do Bem Viver!

🌱 Quem somos?

Somos um coletivo de pessoas da cidade, do campo e das florestas dispostas a transformar o mundo. Para isso, nos unimos visando, inicialmente, resolver problemas concretos de alimentação saudável, condições de vida digna no campo, nas florestas, projetos de regeneração ambiental, convívio em comunidade e promoção de felicidade, rumo à sociedade do bem viver. Assista alguns dos nossos vídeos e conheça mais:
📽️ Vídeo com a proposta geral: https://www.youtube.com/watch?v=IgA_k39Kf5o
📽️ Vídeo da Família Agricultora de SC: https://www.youtube.com/watch?v=l5NfvaG5lXg

🌱 Qual o benefício para você?

Você terá acesso a alimentos agroecológicos (que terá oportunidade de planejar coletivamente quais serão), plantar em mutirões mensais e coletá-los semanalmente em um ponto de encontro coletivo onde serão trocadas experiências, receitas e realizadas atividades interessantes para a transformação do mundo. Por se tratar desse tipo de relação coletiva (ganha-ganha e voltada para a transformação do mundo) é que não nos tratamos como "consumidores", mas sim coagricultores.

🌱 Onde é o Ponto de Encontro e Convivência semanal?

Em breve teremos muitas comunidades agroecológicas do Bem Viver em funcionamento ao ponto que poderemos ter um espaços próprios próximos aos territórios das Comunidades. Por enquanto, no DF, estamos utilizando no domingo de manhã (durante o Eixão do Lazer) o espaço do Centro de Economia Solidária, que fica ao lado do Conjunto Nacional (em frente à papelaria Kalunga). Já em SC, realizamos as entregas aos sábados, no espaço do Instituto Arco íris, que se localiza na Travessa Raticlif, no Centro de Florianópolis. Nesses espaços realizamos encontros semanais com troca das cestas de alimentos, compartilhamento de experiências, rodas de conversas e exposição de feira de outros agricultores que participarão das próximas comunidades que se formarão.

🌱 É necessário ir ao mutirão todo mês e buscar os alimentos toda semana?

Sempre recomendamos que as pessoas participem dessas atividades pois elas trazem muita felicidade e boas experiências. Mas, evidentemente, quem não puder, não tem problema. A gente consegue pensar um método coletivo de entrega (com custos adicionais) ou você combinar com alguém da comunidade que more perto de você. No caso da entrega para quem não consegue ir buscar nem combinar com alguém, o valor é pago no mês seguinte junto com a cota mensal (mas é preciso confirmar a necessidade de entrega com antecedência. Pessoas que não forem buscar seus alimentos e não agendarem entrega com antecedência terão seus alimentos da semana doados para nossos projetos sociais).

🌱 Qual o valor mensal da minha cota de participação?

A cota mensal que cada coagricultora contribui referente ao fortalecimento de territórios de resistência e à regeneração da área em um sistema agroflorestal que produza cestas de alimentos entre 10 a 14 itens semanais é de R$ 250,00 por mês. Para pessoas que não possam contribuir com o valor total, é possível contribuir com a meia-cota, no valor de R$ 150,00 por mês (com 5 a 7 itens semanais na cesta). Tem gente que não tem recursos para contribuir com cotas, então não recebe cestas de alimentos mas são bem vindas a participar dos mutirões com a gente! Para quem não consegue buscar a cesta de alimentos e não tem quem busque pela pessoa, temos esse método de entregas, mas que traz custos adicionais (a depender da comunidade e do local de moradia de cada pessoa). Você também pode doar seus alimentos para nossos projetos sociais em semanas que não vá comê-los.

🌱 Esse valor é pago pela cesta?

Nós tratamos que esse valor de contribuição é a parceria para reflorestamento da área e criação de uma comunidade integrada entre cidade, campo e floresta. As cestas de alimentos semanais são consequência do nosso planejamento coletivo, de nosso esforço e de nossa relação com a Natureza respeitando seu ritmo e a sazonalidade. Em alguns momentos pode haver escassez, de acordo com o clima, que vamos trabalhar juntos para amenizar, mas a ideia é trabalhar cada vez mais com a lógica da abundância, que virá cada dia mais. 🙂

🌱Posso contribuir com qualquer valor?

Sim!! Você não só pode contribuir financeiramente com qualquer valor, de forma fixa ou esporádica, como também pode contribuir mobilizando outras pessoas a fazerem o mesmo! Todo o recurso arrecadado é investido nas Comunidades Agroecológicas do Bem Viver, nas quais, são realizadas prestação de contas mensais.

🌱 Qual o método de pagamento?

Atualmente o pagamento é realizado via boleto bancário ou, para quem prefere, através de uma transferência (evitamos pois os bancos cobram taxa para transferências entre outros bancos). Você paga no dia de sua preferência do mês (até o dia 25) referente sempre ao mês seguinte. Se você recebe no início do mês, não tem problema, pois você contribui sempre para o mês seguinte mesmo.

🌱 Como funciona no primeiro mês o pagamento?

Essa questão é muito importante. A sua primeira contribuição é para investimento na comunidade, garantindo a compra de insumos como sementes e mudas, para ampliação da produção de alimentos agroecológicos. Mas você já soma na construção coletiva das atividades que estejam sendo realizadas (Mutirão Bem Viver, Rodas de Conversa, Planejamento dos Plantios, Oficinas, entre outras), garantindo sua integração no coletivo.

🌱 O que acontece se eu quiser sair da comunidade depois?

A ideia é a gente criar um projeto de reflorestamento de longo prazo, mas pode acontecer de alguém querer sair por algum motivo. Nesse caso, a pessoa ainda poderá participar dos mutirões e ir em nossos encontros. Além disso, para que isso não desestabilize a comunidade, é necessário avisar com um mês de antecedência de que a contribuição financeira do mês seguinte será a última, pois assim buscamos uma pessoa para o lugar. Assim, só pedimos que quem for sair, comunique com um mês de antecedência para a equipe da gestão financeira e também preencha esse formulário: https://docs.google.com/forms/d/1yC9avNAekc6auEa2M8u4UL-ANqMx74V2RjnQdNdwSDU/prefill

🌱 O projeto está presente nas redes sociais?

Sim! A gente utiliza a mesma página que divulgamos nossos Mutirões do Bem Viver, onde construímos casas de bioconstrução com famílias sem teto, obras de infraestrutura com territórios indígenas e quilombolas e outras ações (te aviso antes pra você não estranhar a grande variação de temas na página). A gente acredita que as Comunidades Agroecológicas são parte de um mesmo esforço de transformação de mundo para construir uma Sociedade do Bem Viver, então a gente junta tudo na mesma página. 🙂 No Instagram é: https://www.instagram.com/sociedadedobemviver/ No Facebook é: https://www.facebook.com/sociedadedobemviver/

🌱 Quando começamos?

Comer comida sem veneno e fazer parte de um projeto maravilhoso? O melhor é começar HOJE JÁ! Você pode já efetuar seu pagamento inicial que já se torna participante da Comunidade.

🌱 O que vem nessas cestas?

Cabe a nós, coletivamente, decidirmos! O método de plantio em sistemas agroflorestais é famoso por trazer o máximo de biodiversidade possível, portanto, podemos pensar em vários tipos de alimentos (normalmente verduras, legumes, frutas, temperos). Tentaremos nos mutirões já levar mudas e sementes do que a comunidade sonha em se alimentar para que façamos depois a colheita. Tentaremos também trazer, sempre que possível, alimentos já beneficiados também para diversificar. E desde o início estamos conseguindo manter pelo menos algum item agroecológico beneficiado pelas famílias do assentamento e da Terra Indígena.

🌱 E se vierem coisas que eu não gosto de comer?

Nos Pontos de Encontro teremos toda semana uma Mesa da Abundância, na qual as pessoas poderão deixar o que não gostam de comer e trocar por coisas que outras pessoas deixaram lá também. O que sobrar levaremos como doação para a cozinha comunitária do Território Coletivo.

🌱 Eu posso convidar mais pessoas?

Com certeza! Queremos fazer uma grande transição agroecológica no campo e superar o modelo destruidor do agronegócio que envenena pessoas e o planeta. Para isso, precisamos avançar nesse sonho de criar muitas e muitas comunidades agroecológicas do Bem Viver em todos os lugares! Convide quem puder para construir com a gente essa nova sociedade, principalmente as pessoas mais próximas e que você mais ama: elas merecem viver essa experiência de se alimentar sem veneno e participar, em comunidade, de algo tão bonito e feliz!

🌱 O que eu preciso fazer agora?

Agora o mais importante é você tomar a decisão de participar e preencher o formulário abaixo! A gente vai entrar em contato com você por Whatsapp para te enviar as instruções de pagamento e, assim que você pagar, te incluímos no grupo de coagricultoras, no qual circulamos as informações sobre o projeto e as próximas atividades e oportunidades de colocarmos a mão na terra! É isso! ❤

Anexos

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