Complexo Agroecológico


O Centro Familiar de Formação por Alternância Colégio Estadual Agrícola Rei Alberto I, seguindo as diretrizes da sua prática pedagógica, busca por meio de trabalhos, práticos, teóricos e experimentais, o incentivo às ações agroecológicas. Entendemos que a educação é um campo fértil para a disseminação do conhecimento em seus mais variados modos, origens e formatos e o CEFFA  se destaca como um importante instrumento de extensão, comunicação, formação, promoção e valorização cultural rural e do campo. Nesse centro são desenvolvidas iniciativas pedagógicas com aplicação de tecnologias, saberes e conhecimentos agroecológicos com objetivo de trazer um incentivo aos jovens discentes à disseminarem essas práticas junto às famílias e comunidades, buscando gerar estímulos endógenos para experiências de transições agroecológicas entre agricultores e agricultoras familiares da região.

A agricultura no território onde encontra-se o CEFFA, abrange os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Sumidouro, outrora denominado de cinturão verde do estado do Rio de Janeiro. Essa grande região montanhosa caracteriza-se por agrossistemas predominantemente de manejos e tecnologias convencionais no tocante ao uso de insumos, mas de baixo conhecimento técnico. As culturas que predominam são as culturas de ciclo rápido, classificadas como olerícolas, destacando-se as culturas de brássicas e tomate.

O modelo de agricultura utilizado no território, expõe agricultores e suas terras à degradação ambiental, social e sanitária. Tratando-se de uma região declivosa, com a presença de áreas de APP na grande maioria das pequenas propriedades, a produção inevitavelmente está presente onde legalmente não deveria estar, agravado por práticas de mecanização como aração morro abaixo, irrigação demasiada e exposição do solo levando a grandes perdas de solo por erosão. O uso de insumos sem orientação técnica acaba por ocorrer em excesso, levando a contaminação do solo, água e ar, trazendo enormes custos devido aos elevados valores dos insumos, e ainda a exposição dos agricultores às substâncias tóxicas. O acesso à terra pode ser considerado como um fator preocupante haja visto o número de meeiros no território, levando esses agricultores a subordinação quanto ao uso da terra. A comercialização, quase sempre realizada por meio de atravessadores, sejam estes atacadistas ou varejistas, precarizam o valor dos produtos agrícolas expondo ainda mais os agricultores as variações econômicas do mercado.

A metodologia de trabalho aplicado ao Complexo Agroecológico tem como eixo fundamental os instrumentos próprios da Alternância, como as aulas interdisciplinares de campo e de sala, Caderno de Acompanhamento, Visitas às Famílias e principalmente o Plano de Estudo, que funcionam como ferramentas de diagnóstico. Coletadas as informações por meio dos instrumentos, as disciplinas buscam trabalhar seus conteúdos dando suporte às questões que finalmente são retornadas às famílias e comunidades. Historicamente esse processo é teórico, o que vem mudando com a implantação do Complexo Agroecológico, dando às disciplinas a oportunidade de aplicar seus conteúdos no campo, tornando os diferentes espaços e Unidades Demonstrativas do Complexo Agroecológico em verdadeiras salas de aulas vivas, com foco na agroecologia.

1. Identificação

Nome da organização que está registrando a experiênciaCentro Familiar de Formação por Alternância (CEFFA) Colégio Estadual Agrícola Rei Alberto I

2. Duração da experiência

Essa é uma experiência criada em resposta aos efeitos da crise sanitária decorrente da pandemia do Coronavírus (Covid-19)? Em parte, a experiência já acontecia mas houve ajustes devido à pandemia

3. Identificação do tipo experiência

Esta experiência é/foi realizada no Brasil?Sim

Selecione o tipo de experiênciaOutro

Qual outro?Ensino, pesquisa, extensão / Produção Agroecológica

4. Sujeitos

Você considera que a experiência tem uma atuação em Rede? Não

Qual(is) a(s) identidade(s) do(s) grupo(s) social(is) e coletivo(s) que participa(m) da construção desta experiência?Jovens rurais e agricultores famiiares.

Sexo - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • Masculino
  • Feminino

Faixa etária - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • De 15 a 29 anos
  • De 30 a 60 anos

Se há uma faixa etária com maior participação, indiqueDe 15 a 29 anos

6. Localização e abrangência espacial

Esta experiência está sendo cadastrada pelo celular (via aplicativo ODK Collect)? Não

7. Práticas em saúde e agroecologia

Águas e saneamentoSistema de irrigação

Práticas Agroalimentares (produção/beneficiamento/consumo)

  • Plantas alimentícias não convencionais (PANCs)
  • Compostagem
  • Agrofloresta
  • Produção animal (ex. caprinocultura, ovinocultura, avicultura, etc.)
  • Adubação verde

Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)

  • Plantas medicinais e fitoterapia
  • Homeopatia
  • Meditação

Práticas Populares e Tradicionais de Cuidado em Saúde ou Saúde Popular Remédios caseiros a partir de plantas medicinais

Outras práticas não especificadas nas opções anteriores Produção de mudas em ambiente protegido

Esta prática é considerada uma tecnologia social pelos protagonistas da experiência? Sim

O que estimula a adoção dessa(s) prática(s)?

  • Rodas de conversa e oficinas
  • Ancestralidade/trajetória de vida/memória afetiva
  • Curso de capacitação e treinamento
  • Participação em redes de aprendizados e conhecimentos
  • Intercâmbio/vivência

8. Políticas públicas

Caso a experiência tenha acessado uma ou mais políticas públicas brasileiras, indiqueNenhuma

9. Resistências e ameaças

Algo ameaça esta experiência?

  • Agrotóxico
  • Contaminação/poluição ambiental

Há conflito(s) ambiental(is) no(s) território(s) onde essa experiência acontece?Não

11. Estratégias de Comunicação e Anexos

Que tipo(s) de ferramenta(s) utiliza para divulgar a experiência e se comunicar com os envolvidos? Facebook/Messenger

12. Redes em saúde e agroecologia

De que forma sua organização poderia colaborar na criação e/ou fortalecimento dessas redes?          O CEFFA CEA Rei Alberto I, enquanto única instituição pública de ensino médio técnico em agropecuária do Estado do Rio de Janeiro que adota a Pedagogia da Alternância, pode colaborar na criação e/ou fortalecimento das redes em saúde e agroecologia com vivências e oficinas nas unidades demonstrativas do Complexo Agroecológico, na promoção de encontros no espaço físico da Fazenda Escola, no estreitamento do dialogo entre os saberes ancestrais e populares com os acadêmicos, nos desafios da transição para modelos agrícolas sustentáveis e justos e na produção e replicação de tecnologias sociais sustentáveis.

Anexos

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 3

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 3

Dimensões: 1040px x 780px
Tamanho: 250702 bytes

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 2

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 2

Dimensões: 2560px x 1438px
Tamanho: 756814 bytes

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I

Dimensões: 1280px x 720px
Tamanho: 275164 bytes

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 3

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 3

Dimensões: 1040px x 780px
Tamanho: 250702 bytes

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 2

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I - 2

Dimensões: 2560px x 1438px
Tamanho: 756814 bytes

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I

Fotos Complexo Agroecológico CEFFA CEA Rei Alberto I

Dimensões: 1280px x 720px
Tamanho: 275164 bytes