COMBOIO AGROECOLÓGICO DO SUDESTE

O título “Comboio Agroecológico” foi inspirado no livro “Trem”, de autoria do agricultor agroecológico Amauri Silva, de Espera Feliz (Zona da Mata mineira). O livro foi concebido no Encontro Nacional de Agroecologia (ENA-Recife, 2006), publicado em 2008, com o apoio do Programa de Extensão universitária “Teia”, da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Neste livro, rememoram-se as tecnologias sociais sustentáveis, que hoje se refazem e que são necessárias no enfrentamento da degradação humana e ambiental. O projeto aqui relatado teve vigência de dois anos e meio (de fevereiro 2014 a julho de 2016) e foi financiado pelo edital 81/2013 do CNPq em parceria com os ministério, MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário, MCTI - Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, MAPA - Ministério Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MEC - Ministério da Educação e MPA - Ministério da Pesca e Aquicultura, ações resultante da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO).Essa parceria possibilitou o fortalecimento de uma rede insteristitucional de parceiros, que partilham processos, práticas e metodologias inter, multi e transdiciplinares. Entre elas, a elaboração e o desenvolvimento das ações em uma construção coletiva, que favoreceu tanto a legitimidade das demandas, quanto a presença dos valores culturais próprios das comunidades e grupos que se articulam com estes parceiros. As inovações científicas e socioambientais, fundamentadas nos princípios da Agroecologia, estão se intensificando no Brasil há pelo menos três décadas, destacando-se no Sudeste um trabalho de promoção e articulação de iniciativas de pesquisa, educação e extensão. Em diversas oportunidades de Encontros Institucionais, pessoas e entidades onde atuam vêm se comprometendo a tecer fios na rede de articulações. A proposta é promover a socialização de conhecimentos e práticas relacionados à Agroecologia e aos Sistemas Orgânicos de Produção, inclusive através de Núcleos de Estudo em Agroecologia existentes (na região do Sudeste), com interface nos Biomas Cerrado e no Bioma Mata Atlântica (em sua maioria), o 5o entre as 25 Reservas da Biodiversidade mais ameaçadas do planeta (os chamados “hotspots”). Para isto é necessário promover o uso sustentável, fortalecer os saberes agroecológicos, construir novos saberes para ampliar o uso da biodiversidade nestes agroecossistemas, conservando os bens e produzindo serviços ambientais (água, polinização, qualidade do solo etc) nas propriedades das famílias agricultoras que convivem na Mata Atlântica. Ao valorizar a agrobiodiversidade, fundamentada na troca e diálogo do conhecimento e reflexão acerca das ações de pesquisa e práxis educativas das instituições parceiras. A realização das “Caravanas” e das "Excursões Científicas" nos lugares escolhidos entre os parceiros e colaboradores, a trocas e a construção coletiva de saberes, como estações de conhecimento, favoreceram o reconhecimento das experiências e o desenvolvimento da Agroecologia e da Produção Orgânica, durante as várias atividades do Comboio realizadas. Parceiros e colaboradores: UFV UFJF UFLA ESALQ UFRRJ UFES/CCA UFSCAR UNICAMP UNESP-FCA UFVJM CTA INCAPER UFRJ FACNEC UFF AARJ ABA REGA

Anexos

Anexo 1