CAMPANHA ALIMENTANDO A VIDA


Frente ao cenário da pandemia da COVID-19, o Instituto de Biodiversidade e Florestas- IBEF, da Universidade Federal do Oeste do Pará- Ufopa, em parceria com instituições e entidades, lançou a CAMPANHA ALIMENTANDO A VIDA. Essa campanha objetiva fortalecer a agricultura familiar e promover segurança alimentar e nutricional no rural e no urbano por meio da aquisição de alimentos oriundos da produção familiar da região metropolitana de Santarém e da distribuição para famílias em situação de vulnerabilidade social.
A campanha está ocorrendo em duas fases: na fase 01, durante os meses de Abril e Outubro, ocorreu a distribuição de 400 cestas agroecológicas para famílias da área urbana e de comunidades quilombolas. Essas cestas foram adquiridas por meio de doações em dinheiro feitas pela sociedade civil, em especial a comunidade acadêmica; a fase 02 será a distribuição de 400 cestas agroecológicas financiadas por meio de projeto custeado pela organização não governamental Terras de Direito e a distribuição será direcionada a comunidades quilombolas.
A fase 01 ocorreu por meio de ações coordenadas de aquisição e distribuição dos alimentos e outros produtos:
01- Arrecadação de dinheiro para compra de alimentos, máscaras e kits de higiene. A divulgação da campanha, mobilização e arrecadação de fluxo contínuo ocorreram virtualmente meio de mídias e redes sociais. A arrecadação de dinheiro foi feita por meio de transferência bancária e plataforma de financiamento coletivo. Com base na arrecadação semanal era calculada a quantidade de alimentos que seriam comprados. Estimou-se que cada cesta custaria aproximadamente R$ 50,00 (alimentos e insumos- embalagens).
02- Aquisição de alimentos agroecológicos: os alimentos são oriundos da produção familiar regional. A compra de alimentos era feita cada vez que se arrecada valor suficiente para distribuição de 40 cestas. A compra foi articulada junto com instituições parceiras e representações da Agricultura Familiar e populações tradicionais, conforme interesse e possibilidades das famílias. Era feito contato com as pessoas referências de cada associação parceira. As cestas agroecológicas eram organizadas pelo coletivo da campanha (professoras e discente da Ufopa, pessoas de instituições e entidades parceiras e representantes de associações) a partir dos alimentos adquiridos. A variedade e quantidade de alimentos dependiam da produção familiar disponível, bem como do valor a ser investido na compra. Geralmente cada cesta pesava aproximadamente 15 kg e continha entre 8 e 15 tipos de produtos, sendo mais recorrentes produtos derivados da mandioca (farinha de mandioca, goma de tapioca), hortaliças ( couve, cheiro verde. maxixe), raízes e tubérculos (macaxeira, batata doce), frutas (banana, banana da terra, laranja, limão, tangerina, sapotilha) e ovos.  
03- Distribuição das cestas agroecológicas para famílias em situação de vulnerabilidade social, conforme mobilização feita por entidades/instituições parceiras.
As cestas continham alimentos, máscara de tecido, cartinha de apresentação;
informativos elaborados por discentes e docentes da Ufopa sobre Higienização dos alimentos sobre uso de máscaras e sobre gestão de resíduos sólidos na situação da Pandemia da COVID-19 (GEASA/ICTA) e sobre receitas culinárias utilizando produtos disponíveis na cesta. 160 cestas também foram distribuídas com kits de higiene doados pela FASE e pela Terras de Direitos.

Anexos

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