Avicultura Colonial em base Ecológica no Norte do Paraná

Angelo e Maria compraram a propriedade de cinco alqueires em 1966, onde criaram três filhos, que atualmente vivem no município de Jandaia do Sul. Possuíam frangos caipiras para consumo próprio, sendo sua atividade principal a venda de laranjas e melancias. Em 2012 houve um declínio na produtividade dessas frutas devido, principalmente,à doenças, então, passaram a valorizar e qualificar a avicultura, usando piqueteamento. No ano de 2014, arrendaram parte de suas terras para o marido da neta, sendo um fator a mais para o foco na produção de aves. Atualmente, contam com aproximadamente 300 animais das raças índio gigante comum e pescoço pelado vermelho, as quais se abrigam em um pequeno galpão. Concomitantemente, pretendem cultivar horta com vagem, repolho, pepino, batata-doce e mandioca para venda e para consumo da família e dos frangos, projeto para o qual encontra dificuldade pela falta de mão-de-obra. As aves são alimentadas com quirera de milho e farelo de soja, ração feita pelo próprio casal, além de broto de napiê, mandioca, abóbora e folhas de bananeira. Na produção não é utilizado antibióticos ou remédios para os animais, sendo controlados as doenças por meio de alho e hortelã, que são adicionados à sua água e não há problemas com morte de animais por doenças na propriedade.Os pintainhos são comprados em uma fazenda próxima, a partir da Associação Vale Vida do qual fazem parte, e estes ficam separados em uma área diferenciada por 21 dias. Após, espera-se o frango atingir um peso médio de 2,2 kg, com idade entre 80 a 120 dias para o abate. A venda dos frangos é ainda feita de forma picada na cidade, pois o abatedouro da Associação ainda está em construção. Não possuem galinhas de postura para a venda de ovos, o que também é um objetivo futuro. A cama de aviário é utilizada para compostagem. Angelo e Maria também produzem rapadura para vender na cidade.

Anexos

Anexo 1