Aproveitamento de sobras do processamento artesanal de peixes
Esta experiência ocorreu por volta de 1991, na região de São Luiz Gonzaga, quando teve início uma série de ações que enfatizavam a necessidade de se criar alternativas para os produtores, especialmente aos agricultores familiares que se viam marginalizados, ou excessivamente dependentes do modelo de produção rural vigente. Em acordo de cooperação firmado entre Emater/RS, Prefeitura municipal, Cooperativa de Produção e Escola Agrícola, foi criado um conselho para o fomento à criação de peixes. Em estudos posteriores, desenvolvidos junto ao meio consumidor, concluiu-se da necessidade de se agregar valor ao produto, conferindo-lhe uma melhor apresentação e atrativos de consumo embasado na facilidade no preparo. Partiu-se então para o processamento do peixe, momento em que surge um problema, o qual se relaciona ao destino das sobras desse beneficiamento. O que se propôs, por conseguinte, se baseia no aproveitamento desses resíduos para preparo de rações que retornam aos peixes, minimizando custos de produção, um dos principais gargalos da atividade.