
Agroflorestar MS Carbono Neutro
Identificação geral da experiência
Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
AGROFLORESTAR MS Carbono Neutro
Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
Agroflorestar MS Carbono Neutro - Agricultura Familiar no Enfrentamento da Mudança Climática
A experiência AGROFLORESTAR MS Carbono Neutro é uma iniciativa desenvolvida no Mato Grosso do Sul, coordenada pela REDE APOMS e proposta pela COOPERAPOMS, em parceria com a plataforma ACORN (RABOBANK). Conta ainda com a colaboração de instituições como a UFGD, o Governo do Estado do MS, a Cresol Centro Sul RS/MS, a Rabo Foundation e a ALIMI IMPACT VENTURE. O projeto tem como objetivo principal incentivar pequenos produtores rurais a adotar sistemas agroflorestais biodiversos, integrando árvores nativas e cultivos agrícolas para aumentar a sustentabilidade e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Objetivo de implantar 2.000 hectares de agroflorestar no MS envolvendo minimamente 1.000 produtores
Por meio do programa, as espécies arbóreas plantadas fixam carbono da atmosfera, processo monitorado e quantificado remotamente pela plataforma ACORN, responsável também pela certificação e comercialização dos créditos de carbono gerados. A REDE APOMS, atuando como parceira local, desempenha um papel central na mobilização dos produtores interessados, oferecendo capacitação em agroecologia e agrofloresta, fornecendo insumos e mudas, realizando o cadastro e georreferenciamento das áreas agroflorestais e garantindo acompanhamento técnico durante o desenvolvimento das espécies. Além disso, a rede intermediia o pagamento dos créditos de carbono aos agricultores, garantindo uma renda adicional que fortalece a transição para práticas sustentáveis.
Dessa forma, a iniciativa alia tecnologia de monitoramento, financiamento climático e assistência técnica para promover a agricultura familiar resiliente, demonstrando como a integração entre produtividade e conservação ambiental pode gerar benefícios econômicos, sociais e ecológicos frente aos desafios globais do clima.
Estado da experiência:
Mato Grosso do Sul (MS)
Município e Estado da experiência:
Dourados (MS)
Abrangência da experiência:
Estadual - 5 ou mais municípios
Onde a experiência está localizada?
no meio rural
Em que ano se iniciou a experiência?
2023
A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento
A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim
A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Sim
Qual o foco prioritário da experiência?
Conservação e convivência com os territórios (campos, florestas, matas, rios e outros)
Como a experiência de conservação e convivência com os territórios (campos, florestas, matas, rios e outros) pode ser identificada?
Sistemas agroflorestais
A experiência pode ser associada a quais temas?
Alimento, Segurança e Soberania Alimentar, Biodiversidade e Bens Comuns, Cooperativismo e outros arranjos comunitários, Manejo dos Agroecossistemas, Resiliência Socioecológica e Mudanças Ambientais
Gestão da experiência
A gestão da experiência é feita de que forma?
Em rede
A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Não é possível aferir
A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Não é possível aferir
Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Agricultoras/es Familiares e Camponesas/es, Agricultoras/es Urbanas/os, Agricultores/as não-familiares
Percepções sobre as mudanças climáticas nos territórios
O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma inicial
Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Diminuição da produção, Perda de produção, Diminuição das chuvas, Diminuição da disponibilidade hídrica, Aumento da temperatura
Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Há 10 anos
Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Sim
Agroecologia e enfrentamento às mudanças climáticas
A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Não
A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim
Essas práticas são de qual categoria?
Manejo (cisterna, reflorestamento, compostagem etc), Gestão (organização de grupos, produção do conhecimento, assessoria etc)
Quais são as práticas de manejo que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Diversificação de sistemas produtivos (roças, SAFs, hortas, roçados, quintais e outros), Diversificação e consórcio de culturas, Plantio de árvores e reflorestamento, Produção de alimentos saudáveis
Quais são as práticas de gestão que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Organização de grupos e comunidades, Participação no mercado de carbono
Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Sim
Como estes grupos têm atuado e quais são as principais estratégias utilizadas?
Atuação dos Grupos e Estratégias Utilizadas:
Os agricultores familiares e organizações parceiras envolvidas no projeto AGROFLORESTAR MS Carbono Neutro têm atuado para contrapor o modelo hegemônico do agronegócio, adotando estratégias que combinam práticas sustentáveis, fortalecimento coletivo e inovação tecnológica. As principais ações incluem:
Plantio e Ampliação de Agroflorestas:
Os produtores estão implementando sistemas agroflorestais biodiversos, integrando espécies nativas, cultivos agrícolas e criação animal. Essa prática recupera áreas degradadas, aumenta a fixação de carbono e restaura a biodiversidade, contrastando com os monocultivos extensivos (como soja e cana) que dominam a região. A expansão dessas áreas é incentivada pela disponibilização de mudas, assistência técnica e georreferenciamento das propriedades.
Melhoria da Qualidade do Solo:
Utilizam-se técnicas agroecológicas para regenerar solos empobrecidos pelo uso intensivo de agrotóxicos e monoculturas, como adubação verde, compostagem e rotação de culturas. Essas estratégias aumentam a fertilidade natural, reduzem a dependência de insumos químicos e garantem maior resiliência às mudanças climáticas.
Organização Coletiva em Grupos:
A formação de redes e cooperativas (como a COOPERAPOMS) fortalece a capacidade de negociação dos pequenos produtores. A organização coletiva permite o compartilhamento de conhecimentos, a compra conjunta de insumos, a comercialização solidária e o acesso a programas de financiamento (como os créditos de carbono via plataforma ACORN). Essa estrutura reduz a vulnerabilidade econômica e cria alternativas ao modelo concentrador do agronegócio.
Políticas Públicas e financiamento
Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Sim
Qual(is) política(s) acessa?
Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, Programa Nacional da Agricultura Familiar (PRONAF)
A experiência teve algum tipo de financiamento?
Sim
Comunicação
A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Sim
Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Produção de cartaz, folder ou banner, Produção de matérias, Divulgação nas redes sociais
Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não
Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Instagram, Whatsapp
Indique o link do site:
https://www.instagram.com/agroflorestarms/
Indique nome de usuário ou link do Instagram:
https://www.instagram.com/agroflorestarms/
As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim
Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Ajuda (ou ajudou) a mobilizar mais agricultoras/es para participar da iniciativa