Agroextrativistas da faveira tecem um novo protagonismo social no Cerrado

Esta experiência foi realizada a partir de um diagnostico sócio-ambiental do extrativismo da faveira na região do nordeste goiano pelo CEDAC (Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado), no qual foram identificados um universo de aproximadamente 1034 famílias de agroextrativistas. Buscou-se, junto com os agroextrativistas, reverter a injusta lógica da expropriação da riqueza dos recursos naturais em função da pobreza local, através da eliminação dos atacadistas/intermediários locais e regionais no comércio da faveira. O objetivo é assegurar formas de preservação do cerrado, através do reconhecimento do potencial natural, da cadeia de comercialização existente e dos pontos de estrangulamento da organização dos grupos locais, resgate cultural, capacitação e organização dos extrativistas, além de estratégias políticas de conservação dos recursos naturais. Também visava o acompanhamento e monitoramento dos níveis de exploração dos recursos naturais, bem como identificar a situação das propriedades de coleta. De modo geral, o trabalho proposto visava a superação dos problemas encontrados no extrativismo da faveira em termos de gestão, manejo/sustentabilidade de recursos naturais utilizados, produção, capacitação e assistência técnica.