Adubo da Independência: a experiência de Robinho

A família de Robinho resolveu experimentar a eficiência do adubo da independência separando quatro cortes do roçado para o teste. No primeiro colocou na escama do leirão meio quilo de adubo da independência por metro corrido; molhou em seguida com a mistura diluída de um litro de biofertilizante em 10 de água, usando meio litro para cada metro corrido. No segundo corte, aplicou somente biofertilizante na escama do leirão, na mesma concentração adotada no anterior. As duas áreas foram tratadas no final da tarde para que o biofertilizante não secasse rapidamente com o calor do sol; na manhã do dia seguinte plantou as batatinhas. No terceiro corte não foi colocado nem adubo da independência nem fertilizante. Robinho plantou a batatinha e, após 15 dias, colocou o adubo da independência na cova. De forma semelhante, trabalhou no quarto corte, só que aplicou o adubo 20 dias após a germinação. Em cada corte foram plantadas três caixas de batata-semente e aplicado biofertlizante na parte aérea das plantas 20 dias após a germinação. Nas duas primeiras aplicações, ele usou uma mistura mais fraca, um litro de biofertilizante para 19 de água. Após algumas aplicações percebeu a necessidade de aumentar a concentração da mistura, adotando dois litros para 18 de água. No total forma oito aplicações, todas com intervalos de 8 dias. Depois de 120 dias, colheu 67 sacos de batatas dessas áreas, que tinham também culturas consorciadas de milho e feijão macassa. Foi avaliado que o primeiro corte possibilitou maior produtividade, apresentando um ganho médio de 8 kg de batatas/saco e melhor desenvolvimento do milho e do feijão.