A experiência da família de José Leal e Maria Luiza
Após realizar algumas visitas de intercâmbio, José Leal implantou um sistema agroflorestal em sua propriedade, substituindo aos poucos os cultivos e o manejo. Para manter a umidade do solo e evitar a perda de nutrientes foram construídas valas e depositadas camadas de folhas mortas, contribuindo assim para o processo de adubação. O sistema de cultivo é planejado de forma integrada. Entre a fileira de frutíferas são plantados os cultivos de inverno (feijão, girassol e coentro), além de leguminosas que servem para adubar. Ele conserva uma área de mata, aonde planta mudas de árvores como o camunzé, pau d’arco, angico, sabiá e louro. Dessa área são retiradas estacas que servem como madeira e mudas para serem plantadas em outros locais, além de galhos e folhas para serem depositados na base das fruteiras. As culturas do roçado são plantadas junto às árvores já existentes no local. O casal nunca põe fogo nas áreas da propriedade. Toda ela é protegida por cercas-vivas, formadas por plantas que produzem alimentos como cajá e cajá-umbú. Foi construída também uma cisterna de placas, a primeira do município. A área em volta da casa é enfeitada com plantas ornamentais.