
Parque do Rio Bixiga - Horta Denuzia
Identificação geral da experiência
Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
Parque do Rio Bixiga - Horta Denuzia
Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
A Denuzia Horta do Parque Rio Bixiga, é uma experiência de vida na roça, uma pesquisa agroflorestal, é um ambiente de criação que abrange a ecologia e a arte, possibilitando caminhos para uma vida sustentável. Nascida na universidade antropófaga (uma prática de troca e transmissão de conhecimento do Teatro Oficina) a Horta do Parque Rio Bixiga se tornou mais uma frente de ação pela criação do parque, regeneração da área verde, abertura e renaturalização do Rio Bixiga. A Horta começou com uma ocupação, sua semente libertaria foi se criando, re(e)existindo e sobrevivendo aos entulhos de um estacionamento de trânsitos. Trabalhando em bases agroecológicas-agroflorestais-artísticas a possibilidade de cultivos diversos, como milho criolo, plantas medicinais, algumas hortaliças, batatas, PANCs, bananas, mamões, abóboras, mudando a sucessão no florestamento por frutíferas, protegendo e incrementando a biodiversidade nativa. Criando no formato dos seus canteiros desenhos que ajudaram a contar as histórias vividas pelo território nesse caminho de criação do parque, a horta se apresenta também obra de arte viva, com sua dramaturgia esculpida no encontro, na troca, no convívio do humano se percebendo parte do meio ambiente e seguindo caminhos propostos pela biodiversidade da região. Baseada no trabalho comunitário. A Horta do Parque Rio Bixiga é uma bomba de encanto para os olhos que não querem ver. O projeto tem impacto na absorção das águas e na temperatura local, criando um microclima de resistência e cuidado, no centro de São Paulo, palco de corpos rios, chuvas, brisas, sombras, passarinhos, micos, abelhas e marimbondos. Pisa leve no território ancestral.
Estado da experiência:
São Paulo (SP)
Município e Estado da experiência:
São Paulo (SP)
Abrangência da experiência:
Internacional - mais de 1 país
Onde a experiência está localizada?
no meio urbano na Região Metropolitana
Em que ano se iniciou a experiência?
2022
A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento
A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim
A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Sim
Qual o foco prioritário da experiência?
Conservação e convivência com os territórios (campos, florestas, matas, rios e outros)
A experiência pode ser associada a quais temas?
Agricultura Urbana e Periurbana, Águas e Saneamento, Alimento, Segurança e Soberania Alimentar, Arte, Cultura e Comunicação, Biodiversidade e Bens Comuns, Campesinato, Povos, Comunidades Tradicionais e outros modos de vida, Educação e Construção do Conhecimento Agroecológico, Impactos das grandes obras, empreendimentos e outras violências, Juventudes, Mulheres e Feminismos, Práticas de Cuidado em Saúde e Medicina Tradicional, Resiliência Socioecológica e Mudanças Ambientais, Terra, Território e Ancestralidade
Gestão da experiência
A gestão da experiência é feita de que forma?
Comunitária
A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Mulheres (Cis/Trans)
A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Igualitário
Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Agricultoras/es Urbanas/os, Comunidade LGBTQIAPN+, Crianças, Educadoras/es e professoras/es, Estudantes, Integrantes de ONGs e profissionais autônomos, Movimento de mulheres/feminista
Percepções sobre as mudanças climáticas nos territórios
O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma consolidada
Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Chuvas extremas, Aumento da temperatura, Alagamento de áreas, Desaparecimento de espécies e variedades animais nativas, Piora na qualidade do ar
Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Não é possível aferir
Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Sim
Agroecologia e enfrentamento às mudanças climáticas
A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Não
A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim
Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Não
Políticas Públicas e financiamento
Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Não
A experiência teve algum tipo de financiamento?
Não
Comunicação
A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Sim
Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Estratégia corpo-a-corpo de comunicação, Produção de cartaz, folder ou banner, Produção de vídeos, Divulgação nas redes sociais, Produção de livro ou cartilha
Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não
Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Instagram, Reuniões nas comunidades
As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim
Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Ajuda (ou ajudou) a mobilizar mais agricultoras/es para participar da iniciativa, Favorece (ou favoreceu) a divulgação dos impactos positivos da agroecologia no enfrentamento à emergência climática, Apoia (ou apoiou) os processos de construção de conhecimentos relacionados aos temas da experiência, Contribui (ou contribuiu) com as ações de elaboração de políticas públicas, Combate (ou combateu) à desinformação