Parque da Fonte do Peabiru

Identificação geral da experiência

Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
Parque da Fonte do Peabiru

Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
Já há mais de 20 anos que lutamos pela criação do Parque da Fonte do Peabiru, durante esse tempo cuidamos do Parque e aprendemos muito com ele. Agora lutamos para que seja um parque popular com gestão comunitária. Abaixo breve relato:
A partir de 2001, a Associação Cultural da Comunidade do Morro do Querosene passou a fazer ações para preservar este patrimônio ambiental, histórico e cultural representado pelo Parque da Fonte. Foram mais de 20 anos de luta, houveram várias conquistas até que se tornou um parque municipal. Foram festivais de música, arte e poesia, rodas de conversa, de capoeira, de jongo, ciranda e samba realizados na Rua da Fonte (caminho para o Parque) audiências públicas, reuniões com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente e Secretaria Municipal da Cultura, articulação com os movimentos em defesa de outros parques urbanos, participação no Plano Diretor da Cidade, participação nos orçamentos participativos, nos Planos Regionais, articulação com mandatos parlamentares municipais e estaduais, abertura de Inquérito Civil Público na Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de São Paulo. Preservar e cuidar da área do Parque da Fonte do Peabiru como um parque ambiental, cultural e histórico, aberto a todos e todas, se tornou uma missão.
Nossa proposta é promover ações de Educação Ambiental de restauro dos biomas naturais, recuperação das nascentes e integração sociocultural. Propomos que a metodologia adotada seja inclusiva e interativa com os visitantes/frequentadores do parque: mutirões, ações e passeios para reconhecimento da área, manejo arbóreo, recuperação da mata ciliar e do solo. Momentos de encontro e aprendizado. Chegando devagar para evitar impactos, observando e conhecendo as espécies da fauna e da flora que ali vivem. Nós cuidamos do Parque e ele nos cuida. Construir o caminho caminhando, organizar o espaço e as atividades dentro do Parque organicamente.
Recentemente construímos uma TEVap para descontaminação do Córrego da Fonte (uma das três nascentes do Parque). Aprendemos muito! Agora precisamos avançar no cuidado com os córregos e nascentes e nos cuidados com a vegetação e com a retirada de objetos descartados na área assim como no tratamento de dejetos.

Estado da experiência:
São Paulo (SP)

Município e Estado da experiência:
São Paulo (SP)

Abrangência da experiência:
Local (bairro/comunidade ou similar)

Onde a experiência está localizada?
no meio urbano na Região Metropolitana

Em que ano se iniciou a experiência?
2001

A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento

A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim

A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Sim

Qual o foco prioritário da experiência?
Outro

Qual outro?
Cultura Memória e Preservação. Ações como mutirões, rodas de conversa, mapeamentos, reconhecimento das espécies, plantio, recuperação dos córregos e nascentes.

A experiência pode ser associada a quais temas?
Águas e Saneamento, Arte, Cultura e Comunicação, Biodiversidade e Bens Comuns, Educação e Construção do Conhecimento Agroecológico, Manejo dos Agroecossistemas, Políticas Públicas e fomento, Resiliência Socioecológica e Mudanças Ambientais, Terra, Território e Ancestralidade

Gestão da experiência

A gestão da experiência é feita de que forma?
Comunitária

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Igualitário

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Igualitário

Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Movimentos sociais

Percepções sobre as mudanças climáticas nos territórios

O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma consolidada

Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Diminuição das chuvas, Diminuição da disponibilidade hídrica, Aumento da temperatura, Piora na qualidade do ar

Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Há 10 anos

Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Não é possível aferir

Agroecologia e enfrentamento às mudanças climáticas

A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Sim

Quais bens comuns da natureza?
Terra/solo, Água, Sementes, Matas, Rios, Campos e várzeas

A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim

Essas práticas são de qual categoria?
Manejo (cisterna, reflorestamento, compostagem etc), Gestão (organização de grupos, produção do conhecimento, assessoria etc)

Quais são as práticas de manejo que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Manejo de solo, Manejo da água, Tratamentos ecológicos de esgoto doméstico (biofossas, fossa ecológica, círculo de bananeira etc), Plantio de árvores e reflorestamento, Jardins de chuva, Manutenção de Reserva Legal e APP

Quais são as práticas de gestão que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Organização de grupos e comunidades, Pesquisa, produção e comunicação de informações qualificadas

Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Sim

Como estes grupos têm atuado e quais são as principais estratégias utilizadas?
Movimentos sociais do território se organizam para manter e preservar áreas verdes e bacias hidrográficas.

Políticas Públicas e financiamento

Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Não

A experiência teve algum tipo de financiamento?
Sim

Comunicação

A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Não

Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Produção de vídeos, Divulgação nas redes sociais

Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não

Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Instagram, Whatsapp, YouTube, Reuniões nas comunidades

Indique o link do site:
eee.caminhosdopeabiru.com.br

Indique nome de usuário ou link do Instagram:
@associacaoculturaldo

Indique o link do YouTube:
Associação Cultural Morro do Querosene e Genteboa Produções

As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim

Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Favorece (ou favoreceu) a divulgação dos impactos positivos da agroecologia no enfrentamento à emergência climática, Apoia (ou apoiou) os processos de construção de conhecimentos relacionados aos temas da experiência

Anexos

Disponibilize links de materiais relacionados à experiência, considere principalmente materiais que apresentam a relação entre a experiência e as mudanças climáticas.
https://www.instagram.com/reel/DEWpUjcO8a3/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
https://www.fontedopeabiru.com.br/a-instituicao/historico-da-associacao-cultural-do-morro-do-querosene/
https://www.facebook.com/photo/?fbid=1040889482590002&set=a.1040886159257001
https://www.facebook.com/AsCultMorrodoQuero/videos/2255354944542241
https://www.instagram.com/p/DDQEYJlPBRX/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
https://www.facebook.com/photo/?fbid=1236546113044190&set=pcb.1236546856377449

Anexe projetos, trabalhos científicos, divulgação ou outros documentos que achar importante.

Ensaio de um projeto ambiental

Projeto para abertura do Parque

Associação Cultural do Morro do Querosene Apresentação

Anexe fotos para representar a experiência:

Associação Cultural do Morro do Querosene com Fotos e Links

Ascult