Biofábrica Sal da Terra

Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
Biofábrica Sal da Terra

Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
Como alternativa de enfrentamento aos desafios impostos pelo agronegócio, e para gerar renda no campo, se constituiu, em 2019, através do Movimento Camponês Popular (MCP), no município de Itabaianinha/SE, a experiência da Biofábrica Sal da Terra, protagonizada exclusivamente por jovens agricultores. Alicerçada nos princípios da soberania alimentar e autonomia camponesa, a biofábrica é também uma experiência de educação popular. Desde 2019, foram realizados 2 cursos e 8 oficinas, com a participação de agricultores locais e de outros municípios dos territórios Sul e Centro Sul de Sergipe. Metodologicamente, a biofábrica se constituiu nas etapas de sensibilização da comunidade, de diagnóstico e planejamento, oficinas de capacitação, e por fim a produção dos bioinsumos.
A biofábrica envolve diretamente 5 pessoas, na produção de biofertilizantes à base de esterco bovino, composto orgânico e defensivos naturais, a partir de matéria-prima disponível na comunidade, e aliada à produção de sementes crioulas. Em termos de estrutura, conta com um galpão de 30 m2, 10 tambores de 200 litros (bombonas), 1 triturador de resíduos sólidos e algumas ferramentas necessários à execução do trabalho. A capacidade produtiva atual é de Biofertilizantes: 6.000 L/mês; Bokashi: 500 kg/mês; Inseticida de castanha de caju: 400 L/mês; e E.M: 200 L/mês. Tal produção atende, atualmente à demanda de 30 agricultores no território, que cultivam milho, feijão, mandioca, laranja, maracujá, banana, entre outras culturas tropicais.

Estado da experiência:
Sergipe (SE)

Município e Estado da experiência:
Itabaianinha (SE)

Abrangência da experiência:
Estadual - 5 ou mais municípios

Onde a experiência está localizada?
no meio rural

Em que ano se iniciou a experiência?
2019

A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento

A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim

A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Sim

Qual o foco prioritário da experiência?
Produção de bioinsumos

A experiência pode ser associada a quais temas?
Agrotóxicos e Transgênicos, Alimento, Segurança e Soberania Alimentar, Campesinato, Povos, Comunidades Tradicionais e outros modos de vida, Construção social de Mercados

A gestão da experiência é feita de que forma?
Associativa/Cooperativa

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Mulheres (Cis/Trans)

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Pardos

Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Agricultoras/es Familiares e Camponesas/es

O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma inicial

Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Perda de produção, Diminuição das chuvas, Alteração no calendário de chuvas, Aumento da temperatura

Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Há 5 anos

Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Sim

Qual(is) outro(s)?
Indústria Ceramista

A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Não

A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim

Essas práticas são de qual categoria?
Manejo (cisterna, reflorestamento, compostagem etc), Gestão (organização de grupos, produção do conhecimento, assessoria etc)

Quais são as práticas de manejo que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Manejo de solo, Compostagem, Diversificação e consórcio de culturas, Produção de alimentos saudáveis, Salvaguarda de sementes

Quais são as práticas de gestão que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Engajamento da juventude e defesa das futuras gerações, Cuidados à saúde, Organização de grupos e comunidades

Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Não

Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Não

A experiência teve algum tipo de financiamento?
Sim

A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Sim

Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Produção de cartaz, folder ou banner, Produção de vídeos

Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não

Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Instagram, Whatsapp, YouTube, Feiras, Reuniões nas comunidades

Indique o link do site:
Não possui

Indique nome de usuário ou link do Instagram:
Não possui

Indique o link do YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=q-gDNITJo7c&t=1676s

As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim

Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Favorece (ou favoreceu) a divulgação dos impactos positivos da agroecologia no enfrentamento à emergência climática, Apoia (ou apoiou) os processos de construção de conhecimentos relacionados aos temas da experiência, Combate (ou combateu) à desinformação

Anexe fotos para representar a experiência:

OFICINA DE BIOINSUMOS

ANA MARIA DOS SANTOS GUIMARÃES

FOLDER COM RECEITAS DE BIOINSUMOS

ANA MARIA DOS SANTOS GUIMARÃES

PRODUTOS DA BIOFÁBRICA

ANA MARIA DOS SANTOS GUIMARÃES

PRODUÇÃO DE BIOFERTILIZANTE

ANA MARIA DOS SANTOS GUIMARÃES

INSETICIDA DE CASTANHA DE CAJU

ANA MARIA DOS SANTOS GUIMARÃES