Rede agroecológica de sistemas agroflorestais: estudos participativos, agronômicos e florestais.

Identificação geral da experiência

Qual é o nome da experiência que está sendo cadastrada aqui?
Rede agroecológica de sistemas agroflorestais: estudos participativos, agronômicos e florestais.

Descreva brevemente a experiência, destacando as ações que realizam.
Projeto 1 – O do(a) coordenador(a) da rede - Título do Projeto "Unidades de Pesquisa Participativa em Sistemas Agroflorestais" - Coordenador(a): Aline Marchiori Crespo
Projeto 2 - Título do Projeto-"Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável: Seleção e Coleta de Sementes de Árvores Matrizes Nativas do domínio Atlântico para fomentar Agroflorestas"- Coordenador(a): Cristiane Coelho de Moura- Instituição do(a) Coordenador(a): Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
Projeto 3 - Título do Projeto "Qualidade Biológica do Solo na Cafeicultura em Sistemas de Produção Agroflorestal e Convencional - eDNA como Ferramenta de Estudo e Bioindicadora de Micro, Meso e Macro Organismos."- Coordenador(a): Prof. Dr. Leandro Fonseca de Souza- Instituição do(a) Coordenador(a): Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
Projeto 4 - Título do Projeto "Sistemas Agroflorestais e suas Relações Fisiológicas e Ecológicas na Produção de Café" - Coordenador(a): Andressa Ferreira Alves- Instituição do(a) Coordenador(a): Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER
Projeto 5- Título do Projeto "Produção Agroecológica de Gengibre (Zingiber officinale Roscoe) em Sistema Agroflorestal" - Coordenador(a): Lorena Abdalla de Oliveira Prata Guimarães- Instituição do(a) Coordenador(a): Instituto Federal do Espírito Santo - IFES Centro-Serrano

Resumo da proposta da rede:
Os sistemas agroflorestais (SAFs) tendem ao aumento da complexidade devido a uma infinidade de consórcios possíveis, com variações de comportamento e manejo das espécies em relação ao monocultivo. Por isso, necessitam de estudos holísticos que traduzam o resultado do sistema sem perder de vista, também, a necessidade de estudo das partes. O objetivo da Rede-SAF é de construir e identificar práticas e sistemas promissores através de ações de pesquisa participativa, da pesquisa e identificação de matrizes de espécies florestais da mata atlântica para a produção de sementes, da ampliação do conhecimento sobre os organismos do solo, da resposta do solo da fisiologia do cafeeiro e da pesquisa da cultura do gengibre em SAFs. A Rede-SAF tem cinco projetos: 1) Unidades de Pesquisa Participativa (UPP) em propriedades de agricultores; 2) Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável: Seleção e Coleta de Sementes de Árvores Matrizes Nativas do domínio Atlântico para fomentar Agroflorestas; 3) Qualidade biológica do solo na cafeicultura em sistemas de produção agroflorestal e convencional - eDNA como ferramenta de estudo e bioindicadora de micro, meso e macro organismos; 4)Sistemas Agroflorestais e suas relações fisiológicas e ecológicas na produção de café; 5) Produção agroecológica de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) em sistema agroflorestal. Através da ação em rede os projetos têm se intercomunicado, partilhando os avanços e possibilidades identificadas. As ações com agricultores permitem a identificação e construção de experiências exitosas e a difusão simultânea dos resultados.

Estado da experiência:
Espírito Santo (ES)

Município e Estado da experiência:
Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Abrangência da experiência:
Estadual - 5 ou mais municípios

Onde a experiência está localizada?
no meio rural

Em que ano se iniciou a experiência?
2025

A experiência está ativa?
Sim, está em desenvolvimento

A experiência está vinculada a alguma(s) organização(ões)?
Sim

A experiência está vinculada a alguma(s) rede(s)?
Sim

Qual o foco prioritário da experiência?
Iniciativas de construção do conhecimento

Como a experiência de construção do conhecimento pode ser identificada?
Projeto de extensão

A experiência pode ser associada a quais temas?
Agrotóxicos e Transgênicos, Águas e Saneamento, Alimento, Segurança e Soberania Alimentar, Biodiversidade e Bens Comuns, Campesinato, Povos, Comunidades Tradicionais e outros modos de vida, Educação e Construção do Conhecimento Agroecológico, Manejo dos Agroecossistemas, Políticas Públicas e fomento, Resiliência Socioecológica e Mudanças Ambientais

Gestão da experiência

A gestão da experiência é feita de que forma?
Em rede

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Igualitário

A gestão da experiência é feita, principalmente, por:
Igualitário

Quais os sujeitos envolvidos na experiência?
Agricultoras/es Familiares e Camponesas/es, Educadoras/es e professoras/es, Estudantes, Extensionistas rurais e técnicas/os

Percepções sobre as mudanças climáticas nos territórios

O tema das mudanças climáticas tem sido abordado no território por redes, organizações e outros grupos?
Sim, de forma inicial

Como a experiência percebe os impactos das mudanças climáticas no território?
Diminuição da produção, Perda de produção, Diminuição das chuvas, Aumento das chuvas, Alteração no calendário de chuvas, Diminuição da disponibilidade hídrica, Deslizamento de áreas, Aumento da temperatura, Alteração nas estações (prolongamento/diminuição das estações), Alagamento de áreas, Erosão do solo, Aumento de doenças nas plantas (moscas, protozoários, fungos etc), Piora na qualidade do ar

Desde quando essas mudanças vêm sendo percebidas com mais intensidade?
Há 10 anos

Há sujeitos que intensificam os impactos das mudanças climáticas no seu território?
Sim

Agroecologia e enfrentamento às mudanças climáticas

A experiência envolve a gestão coletiva de bens comuns da natureza?
Sim

Quais bens comuns da natureza?
Terra/solo, Água, Sementes, Florestas, Matas, Rios, Lagoas, Açudes, Campos e várzeas

A experiência desenvolve práticas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Sim

Essas práticas são de qual categoria?
Manejo (cisterna, reflorestamento, compostagem etc), Gestão (organização de grupos, produção do conhecimento, assessoria etc)

Quais são as práticas de manejo que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Diversificação de sistemas produtivos (roças, SAFs, hortas, roçados, quintais e outros), Manejo de solo, Manejo da água, Compostagem, Conservação do solo, Diversificação e consórcio de culturas, Plantio de árvores e reflorestamento, Produção de alimentos saudáveis, Salvaguarda de sementes, Manutenção de Reserva Legal e APP

Quais são as práticas de gestão que a experiência desenvolve para enfrentar os impactos das mudanças climáticas?
Organização de grupos e comunidades, Pesquisa, produção e comunicação de informações qualificadas

Na experiência há algum grupo atuando como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas? (ex. mulheres, jovens, idosos, pessoas negras, grupos sociais etc):
Não

Políticas Públicas e financiamento

Essa experiência acessou ou acessa alguma política pública?
Sim

Qual(is) política(s) acessa?
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, Programa Nacional da Agricultura Familiar (PRONAF)

A experiência teve algum tipo de financiamento?
Sim

Comunicação

A experiência conta ou contou com estratégia de comunicação?
Sim

Qual(is) ação(ões) ou produto(s) de comunicação foi(ram) desenvolvido(s)?
Produção de artigos acadêmicos, Outros

Qual(s) outro(s)?
Dia de campo para outros agricultores interessados no tema

Para desenvolver as ações ou produtos de comunicação relacionados à experiência, a organização/rede conta (contou) com algum profissional de comunicação?
Não

Quais os principais canais de comunicação usados para divulgar a iniciativa?
Outros

Indique qual(is) outro(s) canais de comunicação e o link de acesso para eles:
Pessoalmente

As ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Sim

Como as ações/produtos de comunicação contribuem (contribuíram) para o desenvolvimento da iniciativa?
Ajuda (ou ajudou) a mobilizar mais agricultoras/es para participar da iniciativa, Favorece (ou favoreceu) a divulgação dos impactos positivos da agroecologia no enfrentamento à emergência climática, Apoia (ou apoiou) os processos de construção de conhecimentos relacionados aos temas da experiência, Combate (ou combateu) à desinformação