O Curso Técnico em Meio Ambiente (CTMA), com ênfase em saúde ambiental das populações do campo, foi uma experiência de educação do campo e em saúde do campo, coordenada em conjunto pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Com o acúmulo de uma experiência anterior, mais curta, onde já havia-se enfrentado o desafio de desenvolver uma experiência centrada nos territórios da Reforma Agrária e onde Saúde e Agroecologia são trabalhadas em um mesmo currículo, o CTMA foi a experiência de maior mergulho e aprofundamento de questões. O currículo do curso buscou coerência com o texto da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e Águas, instituída no SUS em 2011, ao mesmo tempo que aprofundou, a dimensão de um currículo integrado, articulando eixos de formação geral, com eixos de formação específico (ou técnico). Foram mais de 120 dias de atividades dentro de assentamentos da reforma agrária, além de estágio no SUS e junto a Assistência Técnica e Extensão Rural, e um conjunto de atividades de integração curricular, sempre tendo o território como categoria privilegiada de analise da realidade. Integração também do metodo pedagógico do MST (ou a Pedagogia do Movimento Sem Terra) com o método pedagógico de Vigilância em Saúde, onde cada educando/a do curso, levantou dados e organizou as informações para uma analise de situação de saúde da realidade onde vive sua comunidade. Saúde e Agroecologia se articularam no currículo de várias formas. Tendo na categoria cuidado uma das chaves de sua interligação. Visite o site www.epsjv.fiocruz.br/ctma e acesso as publicações resultado do processo de sistematização do CTMA.
3. Identificação do tipo experiência
Esta experiência é/foi realizada no Brasil?Sim
Selecione o tipo de experiênciaEnsino-pesquisa-extensão
Se envolve ensino, indique qual(is) o(s) tipo(s) de curso(s)Curso técnico
Se envolve ensino, indique o número total de vagas disponível (por curso/turma)50 vagas / turma
Se envolve ensino, indique o número total de egressos (pessoas que concluíram o curso/turma)55 egressos no total / 2 turmas
4. Sujeitos
Você considera que a experiência tem uma atuação em Rede? Sim
Sexo - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência
Feminino
Masculino
Faixa etária - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência
De 15 a 29 anos
De 30 a 60 anos
Se há uma faixa etária com maior participação, indiqueDe 15 a 29 anos
6. Localização e abrangência espacial
Esta experiência está sendo cadastrada pelo celular (via aplicativo ODK Collect)?
Não
Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)
Plantas medicinais e fitoterapia
Práticas Populares e Tradicionais de Cuidado em Saúde ou Saúde Popular
Remédios caseiros a partir de plantas medicinais
Esta prática é considerada uma tecnologia social pelos protagonistas da experiência?
Sim
O que estimula a adoção dessa(s) prática(s)?
Ancestralidade/trajetória de vida/memória afetiva
Curso de capacitação e treinamento
Rodas de conversa e oficinas
Intercâmbio/vivência
8. Políticas públicas
Caso a experiência tenha acessado uma ou mais políticas públicas brasileiras, indiqueOutra
Qual outra?Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas
9. Resistências e ameaças
Algo ameaça esta experiência?Outra
Qual outra?Falta de financiamento para a educação do campo
11. Estratégias de Comunicação e Anexos
Que tipo(s) de ferramenta(s) utiliza para divulgar a experiência e se comunicar com os envolvidos? Site
12. Redes em saúde e agroecologia
De que forma sua organização poderia colaborar na criação e/ou fortalecimento dessas redes?Organizando melhor os processos internos de sistematização e trocas de experiências dentro da EPSJV, e intercâmbios com outras experiências; estímulo dos trabalhadores que participam dessas experiências de participarem de encontros de agroecologia;