Projeto Escola Permacultural


O projeto Escola Permacultural - Educação para a construção de sociedades sustentáveis consiste em uma metodologia pedagógica que promove a educação ambiental em escolas públicas por meio da implementação das disciplinas de Permacultura e Agroecologia no currículo escolar.
O projeto tem início na 1ª série do ensino médio com a disciplina de Permacultura e possui continuidade na 2ª série com a disciplina de Agroecologia. Os encontros têm periodicidade semanal com duração de duas horas para cada turma durante todo o ano letivo. 
A metodologia criada pelo Instituto Permacultura Lab para a inserção da permacultura e da agroecologia nas escolas foi certificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil e consiste na integração dos  objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), a educação ambiental e práticas sustentáveis ao currículo escolar. 

Através de aulas que unem teoria e prática, a metodologia desenvolve a autonomia e a criatividade dos estudantes, promovendo atividades que estimulam reflexões sobre problemáticas socioambientais e a construção coletiva de soluções. 
Os principais temas abordados são: sustentabilidade, saúde e bem-estar, alimentação saudável, agroecologia, permacultura,  saneamento ecológico e gestão de resíduos. A partir da abordagem dos temas ligados à permacultura e agroecologia, são desenvolvidas coletivamente intervenções práticas  como a implementação de áreas verdes e produtivas (sistema agroflorestal), central de compostagem, captação de água da chuva e outras práticas sustentáveis  que  transformam positivamente o ambiente escolar, criando um laboratório vivo. 
Em 2020 o projeto foi expandido e está sendo desenvolvido em duas escolas públicas da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Além de atuar sobre os problemas da educação, o projeto Escola Permacultural contribui para o desenvolvimento da segurança alimentar e da implementação de áreas verdes na cidade. O projeto permite ainda uma integração da escola com a comunidade através do desenvolvimento de atividades extracurriculares e da busca de soluções para problemas socioambientais locais.

2. Duração da experiência

Essa é uma experiência criada em resposta aos efeitos da crise sanitária decorrente da pandemia do Coronavírus (Covid-19)? Em parte, a experiência já acontecia mas houve ajustes devido à pandemia

3. Identificação do tipo experiência

Esta experiência é/foi realizada no Brasil?Sim

Selecione o tipo de experiênciaEnsino-pesquisa-extensão

Se envolve ensino, indique qual(is) o(s) tipo(s) de curso(s)Nível médio

Se envolve ensino, indique o número total de vagas disponível (por curso/turma)80 vagas por curso, sendo 2 cursos. Total de 160 vagas.

Se envolve ensino, indique o número total de egressos (pessoas que concluíram o curso/turma)160

Se envolve pesquisa, indique a área principal da pesquisaEducação

Se envolve pesquisa, o grupo está cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq?Não

4. Sujeitos

Você considera que a experiência tem uma atuação em Rede? Sim

Sexo - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiência

  • Feminino
  • Masculino

Cor ou raça - indique o(s) grupo(s) que participa(m) da experiência

  • Preta
  • Branca

Faixa etária - indique o(s) grupo(s) que participa(m) dessa experiênciaDe 15 a 29 anos

Indicação do gênero das pessoas participantesHomem cis, mulher cis e pessoa não binária

6. Localização e abrangência espacial

Esta experiência está sendo cadastrada pelo celular (via aplicativo ODK Collect)? Não

7. Práticas em saúde e agroecologia

Águas e saneamentoCaptação de água de chuva

Práticas Agroalimentares (produção/beneficiamento/consumo)

  • Agrofloresta
  • Compostagem
  • Plantas alimentícias não convencionais (PANCs)

Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) Yoga

Práticas Populares e Tradicionais de Cuidado em Saúde ou Saúde Popular Remédios caseiros a partir de plantas medicinais

Esta prática é considerada uma tecnologia social pelos protagonistas da experiência? Sim

O que estimula a adoção dessa(s) prática(s)?

  • Curso de capacitação e treinamento
  • Participação em redes de aprendizados e conhecimentos

8. Políticas públicas

Caso a experiência tenha acessado uma ou mais políticas públicas brasileiras, indiqueNenhuma

9. Resistências e ameaças

Algo ameaça esta experiência?

  • Disputa territorial ou dificuldade de acesso ao território
  • Agrotóxico

Há conflito(s) ambiental(is) no(s) território(s) onde essa experiência acontece?Sim

Indique o(s) município(s) e respectiva(s) Unidade(s) Federativa(s) onde acontece o conflitoRio de Janeiro, RJ.

Grupo(s) social(is) atingido(s) pelo conflito ambiental

  • Agricultor(a) familiar
  • Agricultor(a) urbana/o

Atividade(s) geradora(s) do conflito

  • Construção civil
  • Sobreposição com áreas protegidas (Unidades de Conservação)

Impactos Socioambientais da(s) atividade(s)

  • Desmatamento
  • Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território
  • Invasão/dano a área protegida ou unidade de conservação

Possíveis danos à saúde decorrentes da atividade e/ou do conflitoPiora na qualidade de vida

A experiência aqui cadastrada está envolvida nesse(s) conflito(s) ambiental(is)? Não, a experiência não está envolvida no conflito

11. Estratégias de Comunicação e Anexos

Que tipo(s) de ferramenta(s) utiliza para divulgar a experiência e se comunicar com os envolvidos?

  • Instagram
  • Site
  • Facebook/Messenger

12. Redes em saúde e agroecologia

De que forma sua organização poderia colaborar na criação e/ou fortalecimento dessas redes?...