CSA Mulheres do Cerrado
Quando criamos a associação do assentamento foi logo no início da pandemia, mas aí ficamos sem poder fazer muita coisa por algumas semanas. Para dar continuidade aos trabalhos, a gente começou a pedir ajuda para as companheiras fora do assentamento Canaã. Arrecadamos um dinheiro e registramos a associação, que já tem dois meses de registrada agora. Depois resolvemos fazer umas cestas, com cartõezinhos, divulgando no Zap. Começamos a entregar três cestas na ASA Norte, mas ainda era de forma comunitária, era um item por cada pessoa do assentamento e o dinheiro era dividido. E Aí começamos o processo de criar o CSA, que no caso o primeiro foi o meu. Depois outras companheiras foram criando os delas, algumas estão passando por um processo de organização. A pandemia pra gente não foi muito difícil porque quando resolvemos entregar as cestas, eu posso falar que a pandemia foi um empurrão para nós agirmos. Meu ponto é na ASA Norte, mas de outras companheiras é em outras regiões. Todo sábado eu entrego as cesta com abóbora, mandioca, alface, rabanete, feijão andu, polvilho etc. A cada sábado a gente muda, nossa cesta a cota é de R$ 280 com 12 itens e a meia vem com 6 itens. Tudo que a gente produz é sem veneno, graças a Deus. A minha parcela aqui em relação aos venenos, ela é virgem. Minha ideia sempre foi trabalhar sem veneno. Começou com 4 coprodutores beneficiados e hoje já está aumentando (para aproximadamente 10). A CSA é em Brazlândia e a entrega é na Asa Norte (Brasília).