Associação de Agricultores Ecologistas Solidários do RS
A Associação é uma sociedade civil sem fins lucrativos formado por agricultores familiares agroecologistas com origem em 5 regiões do Rio Grande do Sul: regiões metropolitana, central, litoral norte, serra e vales. Temos aproximadamente 500 famílias de agricultores produtores agroecológicos, envolvidos diretamente, mas que também são vinculados a outras organizações coletivas como Associações, cooperativas e grupos produtivos. A Associação da continuidade aos trabalhos desenvolvidos pela antiga Cooperativa Coolmeia e tem como motivação a organização coletiva de agricultores agroecologistas para processos de aprendizagem e construção coletiva de conhecimentos, desenvolvimento de tecnologias para facilitar a produção ecológica e a realização de Feiras agroecológicas na capital do estado, permitindo interação com poder publico e consumidores. A associação atua a partir de um processo de gestão participativo e democrático em todos seus processos, sendo a tomada de decisão sempre coletiva. Temos muitos desafios com o poder público para manutenção das feiras em Porto Alegre, um processo que também se altera dependendo da gestão que assume a Prefeitura municipal. Atualmente, a Associação esta envolvida na gestão e na comercialização de nove feiras agroecológicas que acontecem em Porto Alegre: Feira dos Agricultores Ecologistas - FAE, Feira Ecológica do Bom Fim, Auxiliadora, Menino Deus, Petrópolis, Rômulo Telles, Três Figueiras, Tristeza e Park Lindóia. A mais antiga é a Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE) fundada em 1989, estando entre as mais antigas da América Latina e a mais recente é a Park Lindóia, criada em 2019. Os desafios com o poder público se referem ao uso dos espaços públicos e os regramentos impostos para a comercialização. Por exemplo, estamos em negociação para criar uma protocolo mais coerente sobre a gestão das bancas, que considere o processo de sucessão familiar dos agricultores. Também encontramos desafios em outros temas em que a gestão municipal tem dificuldade de compreender ou aceitar os acordos coletivos sobre a forma de proceder na gestão das feiras em coerência com a dinâmica e a cultura de atuação da agricultura familiar e de uma agricultura agroecológica.