Defesa da Serra da Pedra Branca, contra a mineração. Uma experiência da sociedade civil na construção de modos de vida sustentáveis.


A mobilização para a não alteração do artigo 51 foi possível graças ao engajamento da população, seja em atos, na coleta de assinaturas para abaixo-assinados ou nas sessões da Câmara Municipal.
Além disso, houve a compreensão de que deveria ser seguido um caminho político institucional, combinando ações no âmbito legislativo e a participação em conselhos do Município.
A ação foi vitoriosa pela compreensão, desde sempre, de que a luta precisaria abarcar:

o debate público;
o caminho jurídico;
a articulação política;
a apresentação de alternativas e caminhos para a população com outras formas possíveis de dinamização econômica e incremento de renda para além da mineração;
a composição dos espaços dos conselhos de políticas públicas.

Quais foram as oportunidades identificadas pelos movimentos/redes/organizações e pelos próprios gestores para avançar?

As oportunidades que criaram resistência diante das ameaças da mineração foram a intenção da população de preservar os bens naturais do território e os modos de vida ameaçados pelo modelo de “desenvolvimento” apresentado pelas mineradoras.
Essa intenção foi articulada e fortalecida pela voz ativa das lideranças dos bairros, que já faziam a defesa das suas comunidades em diversas temáticas e que se agruparam em torno da organização da Aliança pela Pedra Branca.

Como o engajamento da sociedade civil aportou distintos recursos às experiências, sejam eles humanos, econômicos ou sociais?
A mobilização contra a alteração do artigo 51 teve a contribuição de pessoas tanto do território quanto de outras regiões, em vários aspectos fundamentais:

capacidade de dialogar com distintos setores da sociedade do município, trazendo uma diversidade de pessoas e famílias para apoiar a luta;
adesão de apoiadores técnicos na área ambiental e legal;
apoio de artistas visibilizando e sensibilizando sobre o conflito;
artistas gráficos envolvidos na criação de adesivos;
participação de educadores, que organizaram um evento público na praça mostrando o impacto da mineração numa maquete;
capacidade de representação em conselhos ambientais municipais;
consecução de apoio financeiro para a organização da luta e para o sustento da Aliança;
formulação e desenvolvimento de projetos para construção de alternativas.

Quais foram as táticas dos movimentos/redes? Como isso aconteceu? O que explica o sucesso do trabalho de incidência?
Ações concretas foram realizadas para a mobilização:

realização de atos públicos, shows, um bloco de carnaval Gigantes da Montanha, trazendo luz sobre o conflito para a população;
participação e mobilização de integrantes de associações, nos territórios afetados;
participação de integrantesdo movimento em conselhos municipais;
trabalho interno da Aliança em núcleos de ação para a construção de alternativas para um desenvolvimento sustentável e solidário;
busca de editais e apoio financeiro colaborativo (crowdfunding) para recursos;
acionar o Ministério Público quanto à violação de legislação ambiental;
participação em programas de televisão e rádio em jornais locais.

Pautas positivas e horizontes de construção

A Aliança se organiza por meio de núcleos de ação nas áreas de Defesa Ambiental, Agroecologia, Turismo de Base Comunitária, Cultura e Plantando o Amanhã. Procura com isso trazer a resistência aliada à construção de alternativas sustentáveis no território.
Foi possível impulsionar o trabalho em agroecologia do Núcleo Araucária Viva por meio de um projeto com o financiamento via um edital do Fundo do Meio Ambiente do Japão. Durante os últimos três anos, foi desenvolvido um trabalho com produtoras/es e consumidoras/es para a promoção das técnicas agrícolas tradicionais e agroecológicas. Esse trabalho tem como fundamento o fortalecimento de uma rede de agricultoras/es através de mutirões e também a nível regional, com redes mais amplas, como a Orgânicos Sul de Minas, entidade pela qual 8 produtores/as têm a sua certificação orgânica.
O Grupo de Consumo Responsável de Caldas, incubado pelo Araucária Viva, traz o envolvimento de um outro segmento da população, que apoia o crescimento da agroecologia. São caminhos concretos de sustentabilidade para o município.

A mobilização tem conseguido articular o cotidiano das pessoas com as pautas de luta e a incidência no âmbito legislativo. De forma simples, leve e real, o motivo da resistência se incorpora na vivência e no modo de vida diários, e, desde esse lugar, fala da proteção do território, da solidariedade, da alimentação, etc.

Houve crescente reconhecimento público da experiência. A não alteração do artigo 51 foi uma luta dura, e uma conquista para todas/os as/os envolvidas/os; foi levada às mídias com repercussão regional. Também foi possível construir a partir dessa conquista mais engajamento das pessoas, consolidando ainda mais a Aliança e permitindo a sua estruturação com base em núcleos de ação e com desenvolvimento de projetos.


2. Antecedentes da experiência

2.1 Faça um resumo dos antecedentes da iniciativa.

A região de Caldas/MG historicamente é palco de conflitos socioambientais. Por um lado, a região tem relevante importância ambiental por ser um santuário ecológico que inclui espécies endêmicas e em risco de extinção, serve como recarga hidrográfica da região e é reconhecida por suas fontes de águas medicinais. Por outro, as mineradoras têm interesse na exploração de tório e urânio (até 1995), bauxitas, granitos e mármores.

Ao menos desde a década de 1970, essa tensão se faz clara. Nos anos 1980, as mineradoras de granito ornamental chegaram na região ampliando os desafios, culminando, em 2005, com um projeto de lei na Câmara Municipal versando sobre a proteção ambiental da Pedra Branca, subsidiada por elementos oferecidos por equipe multidisciplinar mobilizada pelo Ministério Público Federal (MP), e ressaltando a importância da proteção desse ecossistema. A sociedade participou efetivamente do processo.

A cidade de Caldas aprovou, em 29 de dezembro de 2006, a Lei n. 1.973, que criou a Área de Proteção Ambiental (APA) da Pedra Branca, regulamentando seu uso, ocupação do solo e exercício de atividades. Essa normativa legal proibiu a abertura de novas atividades de mineração na área de proteção, mantendo apenas as já existentes e com licenças de operação (artigo 51).

Entre 2014 e 2015, aconteceram novas movimentações de moradoras/es em resistência à mineração em Caldas e em Santa Rita de Caldas. A pauta principal era a contaminação e a potabilidade da água. Esses grupos se articularam e formalizaram denúncia no Ministério Público, em um ato na praça pública, que criou informalmente a Aliança em Prol da APA da Pedra Branca, em 12 de dezembro de 2014. O promotor acatou a denúncia, acionou a polícia ambiental e iniciou uma ação civil pública.

Em 25 de janeiro de 2017, a Aliança em Prol da APA da Pedra Branca realizou sua assembleia para formalização como pessoa jurídica, sendo constituída por pessoas jurídicas sem fins lucrativos, com o fim de promover o desenvolvimento sustentável e solidário e a proteção da biodiversidade e dos bens ambientais e culturais presentes na serra da Pedra Branca e em suas adjacências, abrangendo as serras de Caldas, Santa Rita de Caldas e Ibitiúra de Minas, unindo associações de moradoras/es, organizações de bairros e outras organizações da sociedade civil em torno da preservação da Pedra Branca e em resistência contra a mineração. Hoje, são 14 entidades que a compõem. Funciona com diversos núcleos, incluindo o Núcleo de Agroecologia, o de Defesa Ambiental, o de Turismo de Base Comunitária, o de Plantio de Árvores Nativas e o de Cultura Popular. A Aliança também integra conselhos de políticas públicas a nível municipal e estadual.

Em paralelo, as empresas de mineração sempre buscaram alterar a proteção estabelecida no artigo 51 da Lei n. 1.973/2006, seja através de lobby econômico, articulação política ou tentativas de alteração da lei. Em 2009, 15 mineradoras questionaram judicialmente a legalidade do normativo e entraram com um mandado de segurança questionando a competência municipal para legislar em ações de mineração (Processo TJMG n. 0101744-71.2009.8.13.0103). A primeira instância foi parcialmente favorável à demanda. As mineradoras, não satisfeitas, recorreram e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reafirmou a legalidade do município para a questão. Um novo recurso foi apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o pedido foi negado em 2015. Em 2017, as mineradoras recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para análise do artigo 51 e da legalidade de o Município legislar nesse âmbito.

Simultaneamente, na cidade de Caldas, em 2017, um então vereador, funcionário de uma das mineradoras, apresentou um projeto de lei no Município de Caldas (PL n. 07/2017) que permitiria tanto a abertura de novas lavras quanto a ampliação das existentes até uma área de 20% da APA. A proposta se fundamentava na falta de clareza legal sobre a competência municipal para legislar sobre mineração, pois ainda não havia a análise de última instância sobre o processo de 2009. O PL tramitou e foi aprovado em apenas 17 dias, dando origem à Lei municipal n. 2.338/2017.

Cabe ressaltar a movimentação das mineradoras para disputarem os espaços de controle social locais, atuando dentro de associações de moradores e dos conselhos de políticas públicas para forjarem a legitimidade de suas demandas.

Em 2018, o relator do caso no STF negou o recurso das empresas e declarou a constitucionalidade do artigo 51, garantindo assim o encerramento do processo judicial e dos seus desdobramentos. Esta decisão definitiva foi a justificativa principal para que a sociedade civil conseguisse que a mesma Câmara Municipal revogasse a Lei municipal n. 2.338/2017 e restaurasse o artigo 51 à sua forma original.

A Aliança atuou fortemente na resistência, mobilização e articulação contra as ameaças de derrubada do artigo 51 por meio de audiências públicas, mobilização junto a parlamentares e ao Ministério Público, fortalecimento dos conselhos municipais, comunicação com a imprensa, estudos técnicos e denúncia constante sobre as movimentações empresariais. Todo o processo hoje é percebido também como um aprendizado coletivo da participação cidadã, com a população compreendendo melhor o papel das instituições e a importância da união comunitária e sua ação articulada.

Porém, a Aliança não se limitou a ações de defesa ambiental e buscou, desde a sua formação, contribuir com a construção de outras realidades, desejando políticas públicas que ofereçam renda e preservação da natureza para benefício da coletividade, articulando, assim, denúncias e anúncios. Há, ainda, ações e projetos no campo da produção agroecológica, do turismo de base comunitária, do fortalecimento da cultura popular e do plantio de árvores nativas.


Quais questões/problemas mobilizaram a população no município?


impactos sociais e ambientais da mineração às comunidades rurais;

água poluída e explosões;

mineradoras trabalhando com irregularidade;

preservação ambiental por meio da Área de Proteção Ambiental (APA) da Pedra Branca.


Como a sociedade civil se organizou para debater e publicizar essas questões previamente à experiência relatada?

Lideranças se mobilizaram comunitariamente para conscientização e ação, construindo articulação junto ao MP e a parlamentares e realizando audiências públicas.


Havia “ideias-força” propostas pelos movimentos/redes ou pelos próprios governos municipais que foram usadas pelos movimentos/redes para mobilizar a população para a conquista da política?

A necessidade real de resistência aos efeitos da mineração e de conservação dos modos de vida tradicionais foram questões comuns que geraram a mobilização e posteriormente deram origem à Aliança em Prol da APA da Pedra Branca.


Houve eventos públicos que abordaram as questões? Quais foram os principais pontos trazidos por esses eventos?

Anteriormente à criação da Aliança, foram realizadas ações pela população afetada pela mineração. Uma delas foi o bloqueio do trânsito na estrada de acesso ao município, impedindo as carretas de transportarem os blocos retirados da mineração local em 2015 e dando visibilidade e panfletando sobre água limpa. Houve cobertura televisiva e atenção da polícia ambiental. Na praça da cidade de Santa Rita, os alunos da rede pública de ensino aguardavam a carreata para manifestação pela proteção do meio ambiente e da qualidade da água.

A Aliança foi lançada oficialmente em ato público em janeiro de 2017, reunindo 13 entidades da microrregião. A organização segue promovendo vários eventos e ações para dar visibilidade às pautas de luta de suas organizações associadas:


Núcleo de Agroecologia: realiza encontros e trocas de experiências com produtoras/es rurais e consumidoras/es; promoveu a conformação do grupo de consumo responsável; promoveu feiras de agricultoras/es e dois Seminários Regionais de Agricultura Familiar e Agroecologia; trouxe a importância do cuidado com o meio ambiente e a saúde por meio de uma agricultura sustentável.

Audiências públicas com diversos temas: trouxeram o envolvimento da responsabilidade do Poder Legislativo nas necessidades da sociedade civil.

Festival Violas e Sonhos: em suas 3 edições, fortaleceu a cultura popular, os saberes locais, os modos de vida tradicionais da região e o tema da preservação ambiental como base para a sobrevivência das comunidades.

Fortalecimento do turismo de base comunitária como proposta de valorização local e das paisagens da região, através do site Visite Caldas, da tenda do Visite Caldas na Festa do Biscoito em 2019 e de projetos em busca de recursos.

Apoio na idealização e realização do minidocumentário “A Pé da Pedra Branca” em parceria com a produtora Se7e Movie. Buscou-se questionar o conceito de “exploração”, contando com entrevistas de moradores e de figuras emblemáticas da região e destacando as belezas naturais da região.

Participação na rede Orgânicos Sul de Minas e em todas as suas atividades e eventos.

Mutirões de plantio com as mudas fornecidas pelo viveiro “Plantando o Amanhã”, da Aliança em parceria com a BrazilFoundation.

Entrevistas para televisão e realização de programas sobre a problemática da mineração. A mídia (entre elas a EPTV, o Jornal da Mantiqueira e a Rádio Vinícola de Andradas) foi uma grande ferramenta para a divulgação do conflito socioambiental.


Em 2019, a Aliança atuou firmemente para a preservação do artigo 51 da Lei municipal n. 1.973/2006 e, com isso, não haverá possibilidade de novas áreas de mineração na APA da Pedra Branca. Essa conquista é determinante para a preservação ambiental, cultural e social da região.

Em 2020, a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT/MG) encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei n. 1.609/2020, visando à criação da APA Estadual da Pedra Branca, envolvendo os municípios de Santa Rita, Ibitiúra e Andradas. Ainda está em tramitação.

3. Participação social e política na experiência

3.3 Como se deu a participação das diferentes organizações da sociedade civil (grupos, coletivos, movimentos sociais e outros) na iniciativa?

As organizações prestaram seu apoio compondo e estruturando a Aliança pela Pedra Branca, trazendo uma bagagem ampla de experiências. As/os representantes das organizações têm um papel ativo na tomada de decisões da Aliança e procuram fortalecer o trabalho da Aliança através de projetos.

3.5 Em que âmbito se deu a participação da sociedade civil?

  • Na articulação com atores políticos (advocacy)
  • Conselho municipal
  • Consulta pública
  • Audiência pública
  • Na redação/elaboração de políticas públicas
  • Reunião com técnicas/os de órgãos públicos

3.6 Dentre as pessoas que protagonizaram essa iniciativa, marque o gênero com maior participação:Não é possível aferir

3.7 Dentre as pessoas que protagonizaram essa iniciativa, assinale o grupo racial com maior participação:Não é possível aferir

3.8 Dentre as pessoas protagonistas, marque o grupo de faixa etária com maior participação:30 - 59 anos

3.10 Como pode ser qualificado o processo de participação da sociedade civil na iniciativa?Muito efetiva (participação substantiva durante todo o processo)

3.13 Quais os resultados, aprendizados e desafios da iniciativa?

Sobre os aprendizados, temos a questão de a proteção ambiental não ser isolada dos demais campos de desenvolvimento do município. Quando a Aliança foi criada, estava focada apenas na questão ambiental. Com o envolvimento social, ficaram claras outras dimensões, partindo para formas alternativas de desenvolvimento fora da mineração e entrando na agroecologia, no artesanato, no turismo de base comunitária, assim como na educação ambiental junto às escolas e à população em geral.

O maior desafio é como incentivar a participação popular. Quando a Aliança começou, eram apenas 3 pessoas e esse número foi aumentando aos poucos. Hoje, apesar de termos muitas pessoas envolvidas, ainda é difícil a participação social. A mineração traz muita retaliação. Às vezes, a pessoa começa a se envolver e acontece alguma retaliação e ela deixa de participar. Hoje, um dos maiores desafios é esse fator humano, de pessoas participando em prol desse desenvolvimento.

Em qual(is) rede(s) a iniciativa foi construída ou articulada?

A Aliança se constitui como uma Rede, agrupando várias organizações

NomeAssociação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeNascente do Rio Pardo e seus Afluentes

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeCentro Comunitário do Bairro Pedra Branca

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeAssociação de Moradores do Bairro da Lagoa

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeAssociação para o Apoio e Fomento a Iniciativas Emancipatórias em Caldas

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeSindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caldas

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeAssociação Socioambiental e Cultural Pocinhos Vivo

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeNosJJ

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeFundação Jardim Botânico de Poços de Caldas

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeSociedade de Amigos da Fundação Zôo-Botânica de Belo Horizonte

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeAssociação Mineira de Defesa do Ambiente

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeAssociação Amigos da Rosa dos Ventos

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

NomeAssociação Centro Cultural Casarão

Qual o papel da organização na iniciativa?Participante

4. Institucionalidade do processo

4.1 Quais esferas públicas estiveram associadas?

  • Executivo
  • Legislativo
  • Sistema de justiça

4.2 A experiência se deu de forma suprapartidária? Sim

4.3 A experiência se deu de forma intersecretarial/intersetorial? Não se aplica

4.4 Houve envolvimento de conselhos municipais?Sim

4.5 A experiência resultou em alguma institucionalização?Processo judicial ou jurisprudência

4.6 A experiência está relacionada a outras políticas públicas municipais?Sim

4.7 A experiência está relacionada a alguma política pública estadual?Não

4.8 A experiência está relacionada a alguma política pública federal?Não

Quais conselhos municipais foram envolvidos?

  • Conselho Municipal de Meio Ambiente
  • Outro

Qual outro?Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental Santuário Ecológico da Pedra Branca – CONGEAPA

Indique qual o nome e/ou número da norma ou instrumento de política pública.ARE 1051716 - Processo no STF

Qual o estado atual da norma ou instrumento de política pública?Vigente (existe e possui estrutura pública para sua operação, mas seu orçamento é incerto)

Há orçamento para execução da política pública?Não

Apresente outras políticas municipais com a qual a experiência está relacionada.

 29 de dezembro de 2006 a Lei nº 1.973 que criou a APA da Pedra Branca