CRIAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO GRUPO DE MULHERES DA COMUNIDADE NOVA ESPERANÇA NO MUNICÍPIO DE VALENÇA, BAHIA, UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA

A comunidade Nova Esperança está localizada no Povoado de Quebra Machado, Distrito de Jequiriçá, Valença-BA. Possui como característica única a ruralidade, pois as Unidades de Produção Familiar - UPFs são compostas por agricultores familiares que sobrevivem exclusivamente da atividade agrícola. Existe uma grande variedade de cultivos que promove uma maior segurança alimentar para a comunidade que ainda tem como característica a troca de produtos entre os moradores locais. Dessa forma, o Grupo Produtivo de Mulheres da Associação de Pequenos Agricultores Nova Esperança, surgiu em Setembro/2015 a partir de vários debates durante as reuniões mensais onde se discutiam formas de trabalhos coletivos baseado nos princípios do cooperativismo. Nesta comunidade, além de estarem organizados (as) em associação, ocorrem atividades coletivas, como: mutirões para o beneficiamento da mandioca na produção de farinha e beiju. Estes produtos servem para o consumo das famílias e a produção excedente é comercializada na Feira Livre do município. O Grupo é composto unicamente de mulheres, porém há uma cooperação de seus maridos em algumas atividades desenvolvidas por elas, de forma a apoiar a iniciativa. Durante o andamento das atividades, tiveram algumas desistências em participar do coletivo por motivo de não se identificar com a atividade proposta, porém não houve nenhum desgaste interno, de forma que o grupo segue unido realizado as atividades programadas, produzindo seus produtos e comercializando na comunidade e fora dela, cultivando a roça coletiva, e participando de Feiras, por exemplo, a Feira de Economia Popular e Solidária que aconteceu durante o I Congresso de Economia Popular e Solidária, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). O Núcleo de Estudos em Agroecologia - Trilhas (NEA-Trilhas) promoveu o apoio técnico necessário, visto que um dos propulsores e apoiadores do Grupo é bolsista do Núcleo, membro do Grupo de Trabalho de Economia Solidária (GT Economia Solidária) e estudante de agronomia da UEFS. Assim, o conhecimento adquirido por meio dos cursos, oficinas e debates entre estudantes, agricultores e técnicos do Núcleo, realizados principalmente no Centro de Agroecologia Rio Seco - UEFS, no município de Amélia Rodrigues/BA foi importante para a maior compreensão do processo de associativismo, cooperativismo e da aplicação prática do diagnóstico rural participativo (DRP) fundamental para o processo. A consolidação do grupo foi iniciada através do DRP (Diagnostico Rural Participativo), conduzido por membros do NEA-Trilhas. Dentre as ferramentas utilizadas, a de maior destaque foi a FOFA - Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Com a dinâmica utilizada o grupo expôs as suas esperanças e anseios inerentes tanto dentro como fora do grupo, possibilitando que o Grupo Produtivo da comunidade Nova Esperança se sentiu mais seguras no seu propósito e puderam visualizar melhor o contexto em que estão inseridas tanto dentro da comunidade como para além desta. Permitiu também identificar quais seriam os desafios a serem superados, e para isso, a união do grupo será fator primordial para obter êxito no trabalho desenvolvido coletivamente e assim alcançar seus objetivos. dos desafios ou talvez o maior deles, é obter uma cozinha apropriada com capacidade maior para continuar produzindo os produtos já estão sendo beneficiados e desenvolver novos produtos, visto que atualmente utilizam-se as cozinhas de integrantes do grupo para fazer as cocadas e sequilhos, e para o beiju as casas de farinha existentes na comunidade. Com uma área doada para o grupo, pretende-se implantar a cozinha comunitária numa parte da área, pois na outra já está sendo plantadas fruteiras que futuramente abasteceram a própria cozinha. Outro Plano do grupo é vender seus produtos na sede da associação e nos programas do PAA e PNAE, e com isso os ganhos são muitos, já é possível notar uma melhor autoestima das mulheres com apenas 7 (sete) meses do grupo em funcionamento. Um dos desafios ou talvez o maior deles, é obter uma cozinha apropriada com capacidade maior para continuar produzindo os produtos já estão sendo beneficiados e desenvolver novos produtos, visto que atualmente utilizam-se as cozinhas de integrantes do grupo para fazer as cocadas e sequilhos, e para o beiju as casas de farinha existentes na comunidade. Com uma área doada para o grupo, pretende-se implantar a cozinha comunitária numa parte da área, pois na outra já está sendo plantadas fruteiras que futuramente abasteceram a própria cozinha. Outro Plano do grupo é vender seus produtos na sede da associação e nos programas do PAA e PNAE, e com isso os ganhos são muitos, já é possível notar uma melhor autoestima das mulheres com apenas 7 (sete) meses do grupo em funcionamento. Para o melhor funcionamento do grupo, foi adotada a seguinte estrutura composta por uma Líder, a agricultora Darci Estevão Sousa da Silva, para Finanças a agricultora Maria José dos Santos e para Secretária a agricultora Jandiária Elói Cerqueira. Esse processo resultou na geração extra de renda proporcionando a conquista da independência financeira de mulheres da comunidade e elevação da sua autoestima.

Anexos

Anexo 1

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Dimensões: 1299px x 873px

Anexo 2

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Dimensões: 1299px x 873px

Anexo 3

Anexo 3

Dimensões: 1299px x 873px