Sistema ABIO de Certificação Participativa
A experiência encontra-se em fase de implantação. Depois de um longo processo de discussão interna, a ABIO concluiu que a certificação não é um mecanismo adequado para a garantia da qualidade da produção orgânica de base familiar, não só em razão de seus custos, como dos princípios que a norteiam e dos procedimentos a que obrigatoriamente deve se submeter. Por outro lado, sendo a certificação compulsória, em muitas situações ela se torna condição para a sobrevivência do produtor; dessa forma, os Associados da ABIO optaram por manter as atividades de certificação sob seu controle, ao invés de comprar serviços de certificação de uma certificadora.Basicamente, a experiência trata do fortalecimento da organização de cada um dos dez Núcleos da ABIO, no sentido de delinear os controles sociais a serem exercidos de forma coletiva e que serão os pilares do Sistema ABIO de Certificação Participativa. Os produtores identificarão os mecanismos de controle e de comprometimento mais adequados às condições do grupo, a partir do relato de outras experiências de certificação participativa, como a da Rede Ecovida e a da ACS (Associação de Certificação Sócio Participativa da Amazônia. A experiência está sendo implantada com o apoio da FAPERJ, através do seu Programa Rio Inovação.