Frutas nativas
Antônio Marcos da Silva é agricultor familiar de Alago Nova, Paraíba. Em poesia ele descreve as plantas e frutas nativas daquela região. Chama a atenção para o resgate e preservação dessas plantas que podem ser aproveitadas como doce e como remédio. Explica que a diversidade traz equilíbrio ecológico e que as plantas são importantes para a fertilidade do solo, para manter a umidade e os organismos que nele vivem. As plantas nativas são adaptadas e por isso são mais resistentes a pragas. As frutas têm vitaminas importantes para a boa saúde. Antônio incentiva as pessoas a plantar mudas, não colocar fogo para não matar os organismos, não usar veneno e reciclar o lixo. Ele cultiva o araçá, melão, maracujá, erva moura, pica do mato, gogóia vermelha, caju, melão de São Caetano, abacaxi, feijão guandu, azeitona vermelha, tomatinho pequeno, cajarana, macaíba, pitomba, cajá, ingá, mama de cabra, maracujá-açu, genipapo, oiti, ariticum, umbu, jatobá, coquinho catolé, palmeira, mamão, laranja, araçá. Ainda lembra que no agreste paraibano tem também a ubaia, cardeiro, guabiraba, cumati, esporão de galo, faxeiro, camapu, macambira. Algumas dessas plantas são nativas e outras chama de "naturalizadas", ou seja, apesar de não ser da região, há muito tempo estão adaptadas ao ambiente.