Captação de água da chuva

Quando o terreno é acidentado, e não há riachos, açudes ou lajedos na propriedade, pode-se criar, mesmo assim, uma área de captação de água. Deve-se dar preferência a locais levemente acidentados. Para isso, a parcela utilizada é dividida em duas partes iguais: a de cima, para captar água; a de baixo, para o plantio e a irrigação. Entre essas partes são instalados reservatórios. Para isso, deve-se utilizar plástico, pedras ou brita, duas ou três cisternas (varia com a tamanho da parcela) e mangueiras de polietileno ¾ furadas. Após destocar e igualar a parte de cima, cobre-se o terreno com uma lona plástica. Essa, por ser impermeável, recebe a água da chuva, que em seguida desce por gravidade. Aconselha-se cobrir a lona com pedras, pois assim ela é protegida contra a ação dos ventos e dos raios solares. Para calcular o tamanho dos reservatórios, multiplica-se a superfície coberta com a lona pelo volume anual de chuvas no local. A parte destinada aos cultivos é plantada em curvas de nível. Das cisternas, a água é distribuída através das mangueiras, que devem ter furos de 2mm e estar ligadas a um terminal fechado. Assim, pode-se molhar a terra com maior economia e rendimento para as plantações. Entretanto, com essa técnica o agricultor tem que plantar de forma intensiva, dando menos espaço entre as plantas.